O prefeito de Itabuna, Fernando Gomes,
assinou, na manhã desta sexta-feira (29), o Pacto de Combate à Violência contra
as Mulheres. A ação faz parte da Caravana Respeita as Mina, projeto da
Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres (SPM-BA), que chegou à cidade
através da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS).
Com o propósito de engajar e sensibilizar a população local para a importância da luta contra a violência às mulheres, a Caravana é promovida pela SPM-BA em parceria com o Instituto Avon, e tem o apoio da ONU Mulheres e do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher da Bahia (CDDM).
Com um trabalho pautado em reconhecer a
importância da valorização da atuação feminina em todos os segmentos da
sociedade, o prefeito Fernando Gomes ressaltou que é preciso fortalecer as
parcerias com o Governo do Estado no sentido de legitimar medidas que validem
os direitos das mulheres. Para ele, “é preciso mudar as leis e punir
efetivamente quem comete atos de violência. O caminho para mudar essa triste
realidade começa com o fortalecimento da atuação da polícia. A sociedade não
pode ficar refém da violência e viver com medo. Para isso, precisamos endurecer
as leis e cuidar, principalmente, das mulheres”, comenta o prefeito.
A secretária de Assistência Social,
Sandra Neilma, destacou o pacto como instrumento que vai nortear as ações das
prefeituras no sentido de combater toda e qualquer forma de violência contra a
mulher. Ela salientou que a SAS, a partir da implementação de ações pelo Centro
de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), tem buscado mobilizar a rede de
enfrentamento na cidade. “A nossa secretaria compõe essa rede e se configura
numa porta de entrada desse trabalho através dos CRAS, CREAS, CRAM, onde
estamos propondo e validando medidas eficazes para a construção de uma
sociedade que respeite de fato as mulheres”, complementou.
A secretária Estadual de Políticas para
as Mulheres, Julieta Palmeira, enfatizou a necessidade urgente de combater a
cultura machista que, segundo ela, tem afetado a vida das mulheres, com
violências e até mesmo com o registro de feminicídios. “Não tem outro nome, não
é crime passional. Essa desigualdade de gênero é mais uma face do machismo e o
que queremos é fazer um apelo a todos para que contribuam com o Ministério
Público, com as polícias Civil e Militar, com a Defensoria Pública e com a
nossa secretaria para que possamos tipificar o feminicídio e fortalecer a nossa
luta contra o machismo”.
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