(Saiba Mais, Click Abaixo)
Convidados aproveitaram a sessão para defender mais direitos de inclusão
para os surdos. A professora da UESC, Lucília Lopes, cobrou do Governo da Bahia
a criação de cargos efetivos especificamente para intérpretes e tradutores de
Libras. A professora da rede municipal, Adneia de Oliveira, endossou a
necessidade de reformulação do currículo escolar para garantir o aprendizado em
Libras. Já o doutorando Ricardo Dantas ressaltou que os surdos "falam
pelas mãos, pela expressão facial" e condenou a subalternização que nega
voz e exclui os corpos deles.
Pela gestão municipal, o secretário de Governo, Júnior Brandão, afirmou
que a administração já discute internamente a pauta da comunidade surda,
apresentada ainda durante a campanha eleitoral de Castro. Para o secretário, o
Executivo tem desafios no tocante à acessibilidade para surdos nos serviços
públicos. Falando pela FICC, Geny Xavier declarou que a Fundação prepara um
projeto para mapear o público surdo e, com isso, desenvolver políticas
culturais de inclusão. A FICC planeja contratar intérpretes de Libras para
atuarem nas transmissões online do órgão.
Presidindo a sessão, Erasmo reforçou o trabalho da Câmara para garantir
o direito linguístico dos surdos, como sinalização dos gabinetes e
departamentos da Casa com a Língua de Sinais. Ele anunciou para 31 de maio o
treinamento em Libras com os vereadores. "Essa Casa vai abraçar essa
causa", declarou apontando para um projeto de lei que levaria a
sinalização com Libras para placas de ruas, escolas e paradas de ônibus. Na
mesma ocasião, o 1° Secretário, Israel Cardoso (PTC) acrescentou que um projeto
de lei dele criando a Central de Libras
virou pedido de providência. Como geraria despesas ao município, a
proposta deveria partir do prefeito.
0 comentários:
Postar um comentário
Não será publicado comentário ofensivo ou com palavras de baixo calão,nem será aceito qualquer tipo de preconceito