O domingo (06) marcou o sétimo dia da morte da servidora pública e
estudante de Psicologia Manuela Weberling Carvalho, integrante do quadro
funcional da Câmara de Itabuna. Dois dias antes, os colegas de trabalho
uniram-se a familiares dela, para uma homenagem póstuma à moça, vítima de
infarto, aos 38 anos. Por ironia do destino, o local escolhido foi a Biblioteca Municipal
Plínio de Almeida, ao lado do Legislativo. Aqui falamos em ironia, porque
Manuela era uma leitora contumaz – do tipo capaz de ficar até a madrugada
compartilhando conhecimento adquirido nas páginas de um livro.
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O momento, carregado de saudade, foi aberto pela servidora Albenice Rosa
e teve o canto emocionado de Tainá Araújo, acompanhada ao violão por Isaque
Coutinho. O clima predominante ressaltava a importância de mais fraternidade e valorização
de cada momento. Afinal, o fim da vida é uma interrogação.
Junto com os servidores, estavam a mãe de Manu, Ivone Maria Weberling
Carvalho; o pai, Manoel Carvalho Filho; a irmã, Andrea Weberling Carvalho, além
dos tios Paulo Nascimento de Carvalho; Erontilde Maria de Carvalho; Marilene
Ferreira da Luz Alencar, mais os amigos Miriam Farias e Carlisman dos Santos.
“Manu era amável, doce, prestativa. Se preciso fosse, despia sua roupa
para dar ao próximo; ela foi uma princesa. Agradecemos a Deus por ter nos dado
esse presente; vamos guardar os bons momentos no coração”, afirmou a tia
Marilene.
Albenice, há 35 anos servidora da Câmara, conclamou: “Vamos nos amar
mais, nos abraçar mais, essa reflexão é para agora”. O líder católico William
Souza completou: “Vamos valorizar o outro, olhar no olho, retribuir todo amor; quando
trabalhamos em grupo, nosso barulho ressoa mais. E levar no coração o que Manu
deixou de bom”.
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