Na próxima terça-feira (19), o plenário
da Câmara de Itabuna sediará uma audiência pública, para esmiuçar o projeto no
qual o Executivo pede autorização para um empréstimo de até U$S 30 milhões. O
anúncio foi feito pelo presidente da Casa, Erasmo Ávila (PSD), durante reunião
em que representantes das secretarias de Planejamento e Governo foram novamente
esclarecer dúvidas dos edis. O
encontro, na sala de Comissões Técnicas na segunda-feira (11), surgiu de
dúvidas encaminhadas por um vereador . Ele quis saber, por exemplo,
qual o nível de comprometimento às finanças do município, uma vez contraído o
débito. Também indagou com relação ao prazo para efetivar o pagamento, uma vez
que futuras gestões estariam em jogo.
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Demandas urgentes
Arquiteta
e urbanista, Sônia Fontes trouxe informações sobre a carência inicial de cinco
anos para quitar a dívida (que terá o Governo Federal como avalista). Sobre o
nível de comprometimento das finanças locais, lembrou que dependerá do montante
do crédito. Entretanto, lembrou o quão oportuno é o empréstimo, para que
Itabuna esteja no patamar de captar investimentos com a vinda da FIOL (Ferrovia
de Integração Oeste-Leste) e o Porto Sul – ambos empreendimentos confirmados
para a região.
A
secretária citou bairros que carecem de investimentos urgentes, inclusive em
saneamento básico; a questão ambiental no entorno do Rio Cachoeira e o papel
dos vereadores para endereçar as demandas da comunidade ao Executivo. Ela
esteve acompanhada do diretor de Planejamento da pasta, economista Rosivaldo
Pinheiro; do assessor da Secretaria de Governo, José Thiago Santos.
É
como se a pessoa contraísse um empréstimo, para reformar a casa, levar
melhorias onde houver maior necessidade. Entretanto, voltando à coisa pública,
não basta a autorização do Legislativo. O projeto, aprovado pela União, ainda
passará pelo crivo do Senado.
O
vereador Ronaldão (PL) frisou sobre a audácia do gestor Augusto Castro (PL), ao
buscar recursos para Itabuna ter novamente o papel que já ocupou na economia
baiana. Caberá à Câmara, como lembraram os edis Fabrício Pancadinha (PMN), Israel
Cardoso (Agir), Manoel Porfírio (PT), Pastor Francisco (Republicanos), Sivaldo
Reis (PL) e Wilma de Oliveira (PCdoB), fiscalizar a aplicação dos recursos
eventualmente obtidos. Afinal, estarão claros os objetivos a serem alcançados.
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