Com um excelente público, na sua maioria mulheres e representantes de órgãos públicos, associações e instituições da sociedade civil itabunense, que lotou o auditório da UNEX, foi aberta na tarde de quarta-feira, dia 23, a 4ª Conferência Municipal de Políticas para Mulheres de Itabuna. Nesta quinta-feira, dia 24, entre as 8 e 20 horas, acontece a reunião dos grupos temáticos, pela manhã, e a Plenária para aprovação das propostas à tarde. Um dos temas extras agenda que agradou aos participantes da abertura da Conferência foi a concessão de medida protetiva pela Justiça à vítima das graves agressões causadas pelo ex-namorado e ex-servidor público municipal no meio da rua às 7h30min, entre os bairros Urbis IV e Brasil Novo, na segunda-feira, dia 21, fato que chocou a região e causou repúdio.
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O juiz também determinou que a vítima seja acompanhada pela rede de proteção, inclusive com fiscalização diária pela Patrulha Guardiã Maria da Penha, da Guarda Civil Municipal, e da Ronda Maria da Penha, do 15º Batalhão de Polícia Militar Na saudação, o vice-prefeito e secretário de Planejamento, Josué Brandão Júnior, que representou o prefeito Augusto Castro (PSD), destacou a rede de proteção às mulheres vítimas da violência pelo acolhimento, amparo e medidas judiciais que adota. Segundo ele, igrejas evangélicas e cristãs nas áreas periféricas e outras religiões têm registrado casos, o que demonstra que é preciso que haja um trabalho de conscientização da sociedade. “A questão de gênero precisa ser tratada à luz dos ensinamentos de Jesus Cristo, cuja atuação em favor da mulher foi vigorosa”, disse.
A supervisora de Gestão do SUAS da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (SEMPS), Suse Mayre Martins Moreira, lembrou que a rede de proteção às mulheres vítimas da violência doméstica ganhou mais suporte da Prefeitura na primeira gestão do prefeito Augusto Castro, quando a primeira-dama e então titular da SEMPS, Andrea Castro, trabalhou pela realocação do Centro de Referência de Atendimento à Mulher Isabela Nascimento Seara (CRAM)
“Nas novas e amplas instalações, na Avenida Garcia, no centro, a unidade presta acolhimento às mulheres em situação de violência em Itabuna, conta com serviços que vão do atendimento e acompanhamento psicológico, social ao jurídico para garantir proteção e segurança às mulheres. Além disso, ano passado, a gestão municipal entregou à sociedade primeira unidade de atendimento especializado em saúde da mulher do interior do Estado, o Centro de Atenção à Mulher Mariana Domingas Santos - (CAM Itabuna) para as mulheres que necessitam dos serviços especializados, pactuados no Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse
Vários oradores fizeram discursos ressaltando a luta da presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Itabuna (CONSEDAMI), Célia Evangelista, para quem mais importante na Conferência que a platéia é a Plenária. “As propostas e discussões que nela acontecem podem se transformar em políticas públicas que empoderem as mulheres, garantam seus direitos e afaste a violência de que são vítimas. Atualmente, podemos comemorar a criação pelo Governo do Estado da Secretaria de Políticas para as Mulheres, mas precisamos que Itabuna e os demais municípios sigam o exemplo”, provocou.
A 4ª Conferência Municipal de Políticas para Mulheres sob o tema: “Mais Democracia, Mais Igualdade e Mais Conquistas para Todos” é promovido pela Prefeitura de Itabuna, por meio da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (SEMPS), conjuntamente com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Itabuna (CONSEDAMI) e apoio do Governo do Estado, através da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM-BA). A palestra magna foi proferida pela professora Lourivânia Soares da Secretaria de Políticas para Mulheres da Bahia (SPM BA).
São seis os eixos da Conferência Municipal de Políticas para Mulheres. O Eixo 1 – Participação Política e Partidária e Fortalecimento da Democracia; 2 – Enfrentamento às Violências de Gênero; 3 – Autonomia Econômica e Mundo do Trabalho; 4 – Saúde Integral, Direitos Sexuais e Reprodutivos; 5 – Educação Não Sexista e Cultura Igualitária; 6 – Direito ao Território e Sustentabilidade.
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