A Prefeitura de Itabuna, por meio da Secretaria Municipal de Saúde em conjunto com a Delegacia Especial de Atenção à Mulher (DEAM) e o Departamento de Polícia Técnica (DPT) discute uma parceria interinstitucional com o objetivo de estabelecer uma cooperação visando o enfrentamento da violência contra a mulher. De acordo com a secretária de Saúde, Lívia Mendes Aguiar, a proposta é capacitar os profissionais da Saúde, inclusive Agentes Comunitários de Saúde, por estarem mais próximos dos domicílios, por meio do trabalho de educação continuada para que possam estar preparados para identificar possíveis casos de violência doméstica.
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“Vale lembrar que a Rede Municipal de Saúde dispõe de um importante equipamento – o Centro de Atenção à Mulher Mariana Domingas dos Santos (CAM Itabuna) - que é uma referência de atendimento para vítimas de violência doméstica”, frisa a secretária.
A coordenadora do Departamento da Atenção Primária, enfermeira Dayse Santos, reforça que esta parceria “apresenta-se como um movimento muito significativo em defesa da garantia dos direitos, da qualidade de vida e da dignidade das mulheres”.
O encontro contou com a presença de Agentes Comunitários de Saúde e da subsecretária de Saúde, Lânia Peixoto. Também participaram representantes da DEAM e do DPT, dentre eles, a delegada Katiana Amorim e a perita técnica Carla Martins Kaneto, respectivamente.
As representantes da Secretaria da Segurança Pública da Bahia fizeram explanações com dados e contextos históricos sobre a violência contra a mulher e sobre feminicídio no município.
A representante do DPT, Carla Martins Kaneto, fez questão de reforçar a importância de os Agentes Comunitários de Saúde estarem preparados para identificar casos de violência contra a mulher, a partir de determinados padrões de lesões, e prestar orientações à mulher agredida, dentre outras ações.
“Esse encontro representa o primeiro passo de uma cooperação interinstitucional visando o enfrentamento da violência contra a mulher. Apresentamos uma proposta de capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde no tocante a orientar a mulher agredida, principalmente sobre a importância de fazer exame de lesões corporais e de procurar atendimentos em saúde e policial”, encerra.
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