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ÓLEO DE CÔCO, O ÒLEO DA BAHIA

Autor: Thayana Grance*
[email protected]

Este produto tem sido muito divulgado e vendido recentemente. Gostaria de explicar porque ele ganhou tamanha evidência, os efeitos científicamente comprovados e se ele é ou não recomendado a pessoas que querem emagrecer, eliminar gordura localizada ou que possuem alguma doença crônica como hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia.

Já está bem esclarecido que dietas ricas em gorduras saturadas favorecem o ganho de peso e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. O "óleo" de coco é uma gordura com 90% de ácidos graxos saturados (mais que a própria manteiga).
Descobriu-se que em algumas comunidades asiáticas, onde o consumo da gordura de coco é comum há uma baixa prevalência de doenças cardiovasculares. Por isso voltou-se a atenção para o óleo de coco e os possíveis benefícios.
No entanto, essas comunidades além de consumirem óleo de coco tem uma dieta diferente da nossa incluindo um baixo consumo de sacarose (açúcar branco) e produtos de origem animal. Esses fatores atuam sinergicamente a favor da saúde desses indivíduos.
Considerando o padrão de dieta ocidental não pode-se esperar que o unicamente o óleo de coco trará todos os benefícios de saúde encontrados nesses locais.
Estudos feitos recentemente para verificar os efeitos do óleo de coco sobre a saúde não são ainda conclusivos. O que se sabe é que o teor de ácido láurico neste óleo é maior que em outros óleos vegetais e esse ácido graxo parece aumentar os níveis de HDL (bom colesterol). Em contrapartida ele possui outros ácidos graxos saturados de cadeia longa que em excesso pode aumentar o LDL (colesterol ruim).
Por isso, para aqueles que querem tratar doenças cardiovasculares, excesso de peso e gordura localiza o óleo de coco não parece ser a opção mais indicada. As melhores indicações para esses casos são cápsulas de óleo de linhaça e de óleo de peixe e linhaça moída ricos em ômega-3, azeite de oliva e castanha-do-brasil que devem ser consumidos nas refeições em pequenas quantidades e são ricos em ômega-9. Estas sugestões, cientificamente comprovado, aumentam o HDL, diminuem o LDL, previnem aterosclerose, melhoram a hipertensão e as dislipidemias e auxiliam na perda de peso e no tratamento da gordura localizada e celulite.
Todos estes efeitos ocorrem se estes suplementos e alimentos forem consumidos em conjunto com uma alimentação saudável e equilibrada.
Thayana Grance é nutricionista.

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