Os 30 anos da Fundação Marimbeta foram marcados por uma série de eventos comemorativos nas quatro unidades dos sítios em funcionamento – a unidade de Mutuns deverá ser reativada no próximo ano-, que atendem a 1.200 alunos e na sede da instituição, no Centro Administrativo Firmino Alves, que opera com uma equipe de 64 profissionais, entre os quais 12 voluntários.
A programação incluiu ainda o lançamento do Projeto Sítio da Cultura, com uma homenagem à artista plástica Waldirene Borges, numa solenidade coordenada pela presidente da fundação, Cleonice Almeida, na Câmara de Vereadores.
A programação foi encerrada na sexta-feira (1) de dezembro, com uma comemoração na sede da fundação, onde Cleonice Almeida fez um histórico dos 30 anos da instituição e das dificuldades enfrentadas pela atual gestão em função da limitação de recursos, um problema que afeta a todos os municípios do país, com reflexos para a administração direta e indireta. Ela fez ainda um informativo das ações no Sítio 5, onde estão sendo recuperados o refeitório, realizadas melhorias nas salas de aula e da sala do gerente.
A superação das dificuldades inclui a revisão das áreas dos sítios, uma vez que não existem terrenos doados a ninguém e um espaço para o posto de saúde foi cedido na gestão passada com uma série de condicionantes visando a segurança dos alunos inscritos na instituição. A professora Cleonice Almeida, que foi secretaria de educação e presidente da FICC e agora da Fundação Marimbeta, o momento é de comemoração e de uma prestação de contas, inclusive sobre as reformas previstas e programadas para cada unidade.
Ela conta que em função da limitação de recursos, a instituição conta hoje com uma equipe de apenas 52 servidores, alguns deles cedidos por outros órgãos do governo e contratação de apenas dois comissionados: “para isso também temos contato com o apoio de voluntários, que também atendem os estudantes inscritos na fundação, os quais são alunos da escola formal e participam no contraturno das atividades nas diversas oficinas da Marimbeta”.
Cleonice Almeida informou ainda, que além da reestruturação das unidades que estavam funcionando de forma precária na gestão anterior a 2017, a fundação também adquiriu equipamentos didáticos como Datashow, computadores e impressoras. Também foram desenvolvidas parcerias para reestruturação e operacionalização das diversas oficinas voltadas para a arte, cultura e esporte.
Para a presidente da Fundação, o ano de 2017 foi de superação de dificuldades e a expectativa para 2018 é que as coisas melhorem, porque a preocupação é com a sobrevivência de uma instituição com 30 anos de relevantes serviços prestados à população e que é reconhecida pela comunidade: “porque aqui não temos horários para começar e nem terminar as tarefas que nos são delegadas, aqui trabalhamos como uma irmandade e uma família com objetivos comuns”.
Também falaram na solenidade, o jornalista Paulo Lima e a assistente social Fátima Braga destacando a dimensão social e cultural da Fundação Marimbeta, que trabalha com foco na inclusão social na formação de jovens que são o futuro do país e da própria sociedade. A comemoração foi encerrada com uma confraternização de servidores e voluntários da fundação.
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