Nos dez primeiros meses do ano a Empresa Municipal de Água e Saneamento S/A ampliou o faturamento em 10% e as receitas tiveram um incremento de 40% - parte em função do refinanciamento de dividas em atraso -, além do registro de um corte de 41% nas despesas operacionais e de 35% nos gastos com a compra de materiais.
O presidente da Emasa destaca ainda como resultado das ações implementadas este ano, um superávit de R$ 9,6 milhões na receitas, o que possibilitou o pagamento de dívidas anteriores a dezembro de 2016, junto ao comércio local, além de despesas judiciais, indenizações trabalhistas e outros débitos no valor de R$ 5,7 milhões, fazendo com que as dívidas da empresa que são de mais de R$ 100 milhões, caissem 4,4%.
Jader Guedes salienta ainda, que as contas de 2017 estão quitadas e além do avanço na redução do endividamento das gestões passadas, a empresa investiu na recuperação das estações de tratamento e da sede da empresa. Também foram investidos recursos na substituição dos equipamentos operacionais, com a aquisição de transformadores e outros aparelhos. O projeto visa transformar a Emasa numa empresa de excelência.
O relatório mostra que hoje, 67.053 habitações itabunenses têm ligação de água, o que corresponde ao atendimento de 99% da população urbana, com 438 quilômetros de rede. Quanto ao esgotamento sanitário, a cidade tem 335 quilômetros de rede de esgoto, atendendo a 45.841 domicílios, o que representa 69,07% da população.
O grande desafio para o presidente da Emasa, é ampliar o tratamento de dejetos. Nos dez primeiros deste ano o tratamento de esgotos saltou de 5% para 14% e a meta é chegar a 24% ainda nos próximos meses com a reativação das estações de tratamento de esgotos, como aconteceu na ETA 5, que estava desativada e abandonada, mas foi inteiramente recuperada.
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