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1º de Maio: é Preciso Estar Atento e Forte .

Davidson Magalhães   Secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia

Em que contexto acontece esse 1º Maio em nosso país? Ocorre no momento do maior ataque concentrado aos direitos e às estruturas de trabalho, desde a ditadura militar.  Dia 1º de maio de 1886, uma gigantesca greve de operários, nas ruas fabris de Chicago (EUA), foi brutalmente ensanguentada pelo aparato policial. O ato reivindicava a redução de 15 para 8 horas diárias, o fim do trabalho infantil e do turno feminino à noite, por conta da jornada dupla das mulheres.              (Saiba Tudo, Click Abaixo)


Ou seja, pautas do trabalho decente, em defesa dos direitos, fatos que se repetem decorridos 133 anos.
Este emblemático 1º de maio sinalizou a classe trabalhadora como protagonista política; pois já era força econômica integrada ao avanço industrial que permearia o século XX. No Brasil não foi diferente.
Com a industrialização e ascensão da classe operária no período de Getúlio Vargas, o Dia do Trabalhador nos décadas de 1930 e 1940 foram marcados pela promulgação de leis e benefícios. Em 1940, o salário mínimo. Em 1941, a Justiça do Trabalho. Vargas também criou o Ministério do Trabalho (26/11/1930).
As boas notícias não vêm mais no 1º de Maio. Vivemos um tempo de retrocesso. Por isso é preciso estar atento e forte no combate ao desmantelamento do sistema de proteção do trabalhador. Nem a ditadura acabou com o Ministério do Trabalho, mas o atual governo sim.
Houve a decapitação de direitos, a nefasta reforma trabalhista, a terceirização desmedida, o fim do imposto sindical e a MP 837, que impede desconto em folha. E mais: acabou o aumento real do salário mínimo, a maior política de distribuição de renda dos últimos 12 anos.
O atual governo joga gasolina no fogo. O desmonte do aparelho produtivo, a entrega do Brasil ao capital internacional, tudo isso se reflete em más notícias: o país fechou 43 mil vagas de emprego formal e folha. E mais: acabou o aumento real do salário mínimo, a maior política de distribuição de renda dos últimos 12 anos.
O atual governo joga gasolina no fogo. O desmonte do aparelho produtivo, a entrega do Brasil ao capital internacional, tudo isso se reflete em más notícias: o país fechou 43 mil vagas de emprego formal em março. 
Além de tudo, estamos atrasados. Sequer discutimos o que fazer diante do desafio que encaram outros países: a nova configuração do mundo do trabalho, diante das inovações tecnológicas da Revolução 4.0. Infelizmente, retrocedemos ao final do século 19. Precisamos resistir e reverter esta nefasta situação. Incrementar políticas públicas sociais, a agenda do trabalho decente, os recursos do microcrédito, a qualificação profissional. Como dizia o filósofo, “a humanidade não coloca diante de si problemas que ela não possa resolver”. Mesmo que se lhe imponham dificuldades, nada vai abafar os direitos e a capacidade de organização do trabalhador. Foi assim ao longo do tempo. Será sempre assim enquanto houver gente em busca de justiça social, igualdade, direitos e oportunidades de uma vida mais digna, para o trabalhador e trabalhadora do Brasil.  


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