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Aquela sessão foi repleta de relatos emocionados, vindos de líderes de
bairros populares e que, literalmente, arragaçaram as mangas nos dias de pavor
trazidos pela enchente. “A cidade está um caos, parece que passou um furacão.
Cabe a nós e ao Executivo resolver. Aqui não tem vereador de bairro; tem
vereador de Itabuna”, definiu Manoel Porfírio (PT). “O primeiro QG foi montado
na Câmara”, lembrou Alex da Oficina (Agir).
Wilma de Oliveira (PCdoB) também teve a casa invadida pela água e contou
sobre o esforço de amigos para resgatar o pai dela num colchão inflável, em
outro bairro. Mas roga que diferenças sejam deixadas de lado. “O processo
precisa se dar com um planejamento integrado, para alcançarmos os quatro cantos
da cidade, ver também a situação dos comerciantes. Ninguém é super-herói para
resolver sozinho”.
Ao que Solon completou: “O momento é de união de
forças. Não temos legitimidade para comprar colchões, mas podemos sugerir que
recursos devolvidos do duodécimo sejam usados para auxiliar as famílias
desabrigadas”. A medida, amparada por decreto, já foi tomada pela mesa-diretora.
Esforço
conjunto
Relatos intensos também vieram de Danilo da Nova Itabuna (PSL), que lamentou: “o sentimento de perda machuca todos. É o quinto dia dessa tragédia e as pessoas não sabem o que fazer”. Marcelo Souza (Cidadania) lembrou: “o povo está pedindo é um colchão para dormir”. Fabrício Pancadinha (PMN) e Sivaldo Reis (PL), entre outros vereadores, enalteceram o esforço de cada colega. Todos citando as ações tomadas de forma imediata, para salvar vidas, além de alimentar desabrigados e desalojados.
A todo momento, edis reconheceram o apoio da comunidade, a quem atribuem
mais de 80% das doações. E deixam claro que exercerão, de forma mais próxima, o
papel fiscalizador neste cenário de adversidade. “Parabenizamos o excelente
trabalho dos voluntários em nosso município”, anotou Israel Cardoso (Agir).
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