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Uesc e UFSB se unem para levar à COP-30 a defesa da Mata Atlântica sul baiana

 
A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) promoveram, nesta terça-feira, 14 de outubro, no auditório Governador Paulo Souto, uma plenária institucional para marcar a etapa final da COP Mata Atlântica – Hileia Baiana, um esforço conjunto das duas instituições de ensino, em parceria com setores da sociedade civil, para levar à COP-30, que será realizada em Belém, propostas e ações em defesa do bioma Mata Atlântica presente no sul e extremo-sul baiano. A ideia do trabalho que precedesse a COP-30, sob a coordenação das duas universidades, surgiu durante encontro entre os reitores da Uesc, Alessandro Fernandes, e da UFSB, Joana Angélica Guimarães,      (Saiba Mais, Click no Ícone Abaixo)



em janeiro deste ano, com a presença do presidente da AMURC - Associação dos Municípios da Região Cacaueira, prefeito Elder Marques Fontes. 


 O objetivo foi estabelecer um diálogo com os mais diversos segmentos da comunidade sobre assuntos e ações relacionados à emergência climática nos territórios de abrangência das duas instituições. E, nesse sentido, mostrar a força do território da Mata Atlântica da Hileia Baiana em relação à produção de conhecimento científico, ações de extensão e ensino universitário, bem como os saberes tradicionais e ações da sociedade civil organizada, no sentido de contribuir para as discussões relacionadas ao clima e à biodiversidade.

Os atores sociais e políticos presentes à plenária destacaram a importância da unidade entre a Uesc e a UFSB como uma possibilidade de maior fortalecimento dos projetos em prol do desenvolvimento regional. O presidente da Amurc, Elder Fontes, destacou que as parcerias institucionais são fundamentais para a construção efetiva de políticas públicas e sociais.

Também estavam presentes, o diretor-geral da Ceplac, Thiago Guedes Viana, o representante do Instituto Arapyaú (patrocinador do trabalho), Ricardo Gomes; o agente de desenvolvimento do Banco do Nordeste, Marco Antônio Araújo Vieira; a presidente do Instituto Nossa Ilhéus, Socorro Mendonça; o secretário executivo dos Consórcios Intermunicipais, Luciano Veiga, e as representantes do Território Litoral Sul, Áurea de Souza e a cacica tupinambá Maria Ivonete Silva Amaral.

A reitora Joana Guimarães disse que a Uesc e a UFSB têm primado por um processo de colaboração muito próximo. “Já temos dois cursos de pós-graduação em conjunto e várias ações que unem nossos pesquisadores, e nessa questão climática é fundamental porque nossas instituições realizam muitos estudos nessa área e precisamos juntar esforços para discutir os grandes desafios do nosso bioma. Precisamos rever as nossas relações de consumo pelo bem da preservação da natureza”, enfatizou.

Para o reitor Alessandro Fernandes, “é muito importante essa união entre a Uesc e a UFSB, integrando outras instituições da nossa região e a sociedade civil para fazermos essa grande discussão sobre a Mata Atlântica, sobre aquilo que a academia já tem produzido sobre essa área, que a sociedade e os povos originários também têm produzido em termos de conhecimento, envolvendo o desenvolvimento em todas as suas vertentes. E a ideia é construir um documento a ser enviado à COP-30, em defesa da preservação do nosso bioma.”

Cultura - A plenária institucional Uesc-UFSB contou com a apresentação do Coral do Colégio Estadual de Salobrinho, sob a regência do maestro Daniel Ferreira Cruz, que emocionou o público ao executar as músicas autorais “Todo mundo tem seu lugar (PCD)” e “Rio Cachoeira”, e “Olhos Coloridos”, de Sandra de Sá.

Na oportunidade, foi exibido um teaser do documentário “Vozes da Mata Atlântica”, uma produção especial do território Litoral Mata Atlântica” Hileia Baiana”, coordenada pelos professores Leonardo Moraes e Joana Maranhão, que será apresentado durante a COP-30, em Belém do Pará. Houve ainda apresentação de posters com pesquisas e ações desenvolvidas no território com impacto regional voltado para a crise climática, no estacionamento em frente ao Centro de Arte e Cultura da Uesc.

Além disso, foi realizado o plantio simbólico de árvore da Mata Atlântica, no bosque localizado em frente à biblioteca da universidade. À tarde, aconteceram duas mesas redondas: a primeira, sobre o “Uso da terra e sistemas agroflorestais no sul da Bahia como estratégias de mitigação da crise climática”, e a segunda, que abordou o tema “Conservação e restauração da Mata Atlântica do sul da Bahia: uma perspectiva para o futuro.”

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