. Na manhã desta quinta-feira (9), a cidade amanheceu movimentada pela “Operação Paga”, realizada pela Polícia Federal, de Ilhéus, que resultou na condução de um ex-prefeito, vereadores, ex-secretários municipais, e ainda pode ter um desfecho nada agradável para deputados eleitos e também reeleitos nestas eleições de 2010.
Cerca de 50 policiais federais atuaram no interior do Estado e seis na Capital, cumprindo 12 Mandados de Busca e Apreensão, e realizando 13 conduções coercitivas. As acusações que pesam contra os conduzidos são compras de votos, boca de urna e transporte ilegal de eleitores.
O delegado Fábio Marques informou que a operação nasceu após o juiz Antônio Hygino, da Comarca de Buerarema, denunciar um esquema de compra de votos que ocorreu no primeiro turno da eleição deste ano, 3 de outubro. “Foi instaurado um inquérito e feita a interceptação telefônica dos investigados, onde constatamos que o esquema comandado pelo o ex-prefeito Orlando Filho era para beneficiar a candidata a deputada eleita Cláudia Oliveira e o deputado federal reeleito Jutahy Magalhães, explicou.
De acordo com o delegado, os conduzidos foram descobertos como participantes direto na compra de votos, no dia 3 de outubro, quando foram apreendidos na casa do Eribaldo e Geraldo, cerca de R$ 40 mil, e ainda uma lista com nomes de eleitores e arma.


Lailim Gomes dos Santos, uma das dezenas de vítimas do tráfico internacional de mulheres em Buerarema, disse temer pela vida da sua família. Ontem, Lailim concedeu entrevista e afirmou que o convite para trabalhar como doméstica na Espanha partiu da escrivã da Vara Cível em Buerarema, Dilma Rodrigues Pinheiro.
Seriam três meses ajudando a filha de Dilma, Sara Pinheiro, que trabalharia em Reus como telefonista. A verdade só foi descoberta quando a jovem de 25 anos chegou à cidade espanhola. Ao tentar se negar a fazer o primeiro programa, Lailim teria sido advertida com a lembrança de uma dívida de 6 mil euros (13,7 mil reais) pelos “custos” da viagem e estada na Europa.
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