
Refém do meu próprio medo assim hoje me sinto, e vivo a cada dia que passa a me perguntar, será que serei o próximo a entrar nas estatísticas, as vidas inocentes estão tombando todos os dias no solo da terra que clama e grita por justiça por cada gota de sangue inocente derramado, do estudante, do pai de família, do filho, do trabalhador e eu serei o próximo na estática? Ate quando vou acordar e vou sentir medo de ir ao trabalho, a escola, ao supermercado, por que talvez na próxima esquina poderei eu levar um tiro e tombar ao solo e ainda ver no meu último suspiro um sorriso irônico de alguém quem em sua bicicleta sai tranquilamente e impunemente com a sensação de “dever cumprindo”. O que vou responder ao meu filho quando ele chegar em casa me perguntando que ouviu dizer que mas um inocente foi morto, sinceramente não sei. Um dia a “pimenta cai nos nossos olhos” e ai saberemos o quanto ela arde, de tanto ver famílias serem destruídas meu coração já sente a mesma dor ate por que do jeito que as coisas andam meu olho pode vim a “arder” também. E ai que você vê a que situação nossa cidade chegou. Agora só nos resta esperar pra ver quem vai ser a próxima vitima, que por sinal pode ser eu, você e não duvide disso.
Essas frases nada, mas são que uma forma de desabafo até por que queria dizer muito mais, mas esta foi à maneira que achei para me expressar ate por que, sinceramente vivo ultimamente sentido medo de viver nesta cidade.
João Feitosa Plínio Junior
Cidadão
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