

Não se tem idéia, por enquanto, de quanto teria sido desviado, mas o CAE atesta que muitos dos alimentos pagos pelo prefeito ou não constavam no cardápio ou foram adquiridos em quantidade muito superior ao que os alunos suportariam consumir. É o caso do consumo do sal, por exemplo. Foi informada, pelo município, a compra de uma e meia tonelada de sal para os alunos da rede, no ano de 2010. Se for considerada a quantidade de dias letivos da rede no ano passado- 151-, tem-se com resultado uma média de consumo de 10 quilos de sal dia de aula.
É muito sal. Outra suspeita recai sobre a compra de jabá. Na prestação de contas da prefeitura, foi informada a aquisição de 100 fardos (três mil quilos) de charque- lembrando que foram 151 dias letivos em 2010-, mas o Conselho atestou que o produto apareceu poucas vezes no cardápio da criançada. “além desses, outros alimentos não foram consumidos nessas imensas quantidades, como os três mil quilos de feijão, os oito mil quilos de arroz e, o campeão, os mil e quinhentos quilos de sal”, afirma a conselheira Tenylle Nascimento Silva Soares, que assinou a denúncia ao MP e confirmou o conteúdo à reportagem .
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