


No governo Lula, a restrição era imposta apenas para quem se encontrasse com o presidente em seu gabinete. Desde 2009, todas as pessoas que entravam no gabinete do ex-presidente eram obrigadas a deixar seu celular na ante sala de com um funcionário da presidência, que cumpria o papel informal de “fiscal de celular”.
No governo Dilma, a ordem permaneceu, inclusive para ministros, que deixaram de tuitar em reuniões como faziam no passado. Em 2009, o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, encaminhou uma circular a todos os ministérios informando que qualquer autoridade que fosse falar com ele deveria deixar o celular do lado de fora.
A proibição agora, na Barreira do Inferno, da entrada de celulares com câmeras surpreendeu servidores. A justificativa do governo é que a presidente Dilma está em um momento privativo e de descanso. A agenda da presidente se encerrou na sexta-feira no final da manhã e para o período de cinco a oito de março, citava apenas que “a presidenta Dilma Rousseff passa o feriado de carnaval sem compromissos oficiais”, não informando onde ela permaneceria.
(*) O Estado de S. Paulo
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