Conselho Municipal de Saúde estiveram reunidos na tarde da última
quarta-feira (23), no auditório da Casa do Educador Grapiúna, onde
discutiram sobre o Gestão Plena – Comando Único da Alta e Média
Complexidade e os critérios que o município deverá cumprir para tê-la
de volta. Durante o encontro, que reuniu 24 conselheiros titulares e seus
suplentes, o gestor da pasta municipal destacou a importância de realizar
uma co-gestão com o CMS e a Secretaria de Saúde da Bahia - Sesab.

Com a finalidade de garantir a volta da gestão plena ao município de
Itabuna, Magela revelou que estará desenvolvendo um plano operacional
para cumprir os critérios exigidos pelo conselho. Além disso, ele estará
solicitando ao Governo do Estado da Bahia, a ampliação do teto financeiro
para a saúde, que deverá chegar ao valor de R$ 2 milhões, pois, de acordo
com o secretário, a saúde em Itabuna está em crise financeira.
No ano passado, foram alocados R$ 20 milhões para o município
de Itabuna, sendo para o Hospital de Base Luis Eduardo Magalhães
(Hblem) destinado uma quantia de R$ 18 milhões, e outros R$ 2 milhões
reservados para a Média complexidade. Os prestadores de serviços
médicos e hospitalares do setor privado foram beneficiados com R$ 29
milhões e os filantrópicos ficaram com R$ 45 milhões.
“A gente acha que essa divisão não é correta. Então, a nossa ideia
é chamar o conselho para re-dividir esse recurso. Por conta disso, a gente
propõe a co-gestão com co-responsabilidade entre o município, o Conselho
Municipal de Saúde e a Secretaria de Saúde da Bahia. Então, a ideia de
transparência, eficiência na utilização dos recursos, propõe que eles sejam
geridos coletivamente, e não individualmente”, destaca o secretário.

Critérios
Ao longo do encontro, Magela expôs uma análise do município,
no que diz respeito a saúde e os representantes do CMS debateram os
critérios necessários para se ter o Comando Único. Pensando nisso, o
secretário ressaltou que o município está realizando um plano operativo,
com reformas e adaptações na infraestrutura das unidades de saúde, na
sua estrutura física e pessoal.
Para a presidente do Conselho Municipal de Saúde de Itabuna, Maria
das Graças dos Santos Souza, o órgão não tem interesse em inviabilizar
o retorno da gestão plena, mas de fazer entender a gestão municipal
sobre as dificuldades enfrentadas na saúde. “O que nós queremos é fazer
com que o gestor entenda que não somos um impedimento, mas que
temos que discutir e colocar claramente o que está posto a realidade das
Unidades de Saúde. Se nós verificarmos, através das visitas que essa
população está de fato tendo acesso a um serviço de qualidade, eu tenho
certeza que estaremos tendo a maior tranquilidade de discutir com a
gestão o acesso de qualidade”, revela a dirigente do CMS.
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