em cada momento do processo. Esta é proposta básica da 3ª Ação Cultural
do Programa BB Educar

– Eu Cidadão, que aconteceu no clube da AABB de
Itabuna. O evento teve como eixo temático a Cultura popular, através da
arte e do artesanato. O objetivo foi trabalhar a cultura para formar uma
fonte de geração de emprego e renda.
O projeto é executado pela Secretaria de Educação de Itabuna
e envolve a participação de 120 turmas de alfabetização dos bairros
e também da zona rural. Nessa terceira etapa, foram realizadas
seis oficinas, com a participação de coordenadores, educadores e
alfabetizadores de todas as comunidades participantes. O projeto é
direcionado a jovens, adultos e idosos, segundo a coordenadora Lucineide
Silva.
Ela disse que na primeira etapa do projeto, que foi implantado há
três anos em Itabuna, houve um diálogo aberto com as comunidades
rural, indígena, quilombolas e lideranças de bairros.”Eles aprenderam
e levam para a rede municipal e para suas comunidades. Hoje eles
já poderão falar sobre a cultura popular, trabalhando com a arte e o
artesanato”.
Para levar adiante
Lucineide disse que a proposta é que os participantes sejam agentes
multiplicadores dessas ações e consigam criar alternativas de emprego e
renda, visando a uma melhor qualidade de vida em suas comunidades.
A professora da Uesc – Universidade Estadual de Santa Cruz,
Cristiane Andrade, uma das coordenadoras das oficinas, ressaltou a
importância do projeto porque segundo ela, “vem proporcionar a cultura
popular de uma forma fantástica pelo saber que ela trás de cada educador,
de cada aluno e que retorna para a sala de aula”.
Cristina foi responsável pela oficina “Retalhos da Vida” , onde,
segundo ela, cada um leva de casa um retalho de sua vida de sua
memória e na sala de aula é possível trocar esse saber que não está
em um ou em outro, mas em cada uma das pessoas que participam do
projeto.
“Eles aprendem também que a cultura popular precisa está dentro
da sala de aula, mas nem sempre é valorizada ou dialogada como merece
e o BB Educar proporciona isso”.
O material
usado durantes as oficinas, são agulha, tesoura e

retalhos de tecidos que depois de cortados são repassados para camisetas
ou transformados em peças inteiras como colchas, bolsas, cachecol, tudo
feito com pedaços de tecidos coloridos e costurados em forma de flor a
partir dos tradicionais fuxicos.
Uma das alunas, Leonor Miralha disse que sua participação no
projeto foi uma experiência única, porque ela não aprender apenas a
confeccionar peças, mas também conquistar novas amizades. “O melhor
de tudo é que enquanto ensinamos, também estamos aprendendo”. Ela
diz que aprendeu a confeccionar bolsas e colchas de fuxico que são bem
aceitas e rentáveis no mercado local.
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