
A escrivã da Vara Cível em Buerarema, Dilma Pinheiro, acusada de tráfico internacional de mulheres entre o Brasil e a Espanha

aguardará o julgamento em liberdade depois de cinco meses e meio presa no Conjunto Penal de Itabuna. Ela, a filha Sara e a irmã Vilma Ferreira e a amiga Josselma Cardoso foram presas no dia 24 de novembro, na Operação Nêmesis, da Polícia Federal, na cidade de Buerarema.

As vítimas eram levadas para casa de prostituição e se viam obrigadas a fazer até 15 programas por dia, de acordo com depoimentos colhidos pela Polícia Federal (PF). O esquema “caiu” após uma das mulheres exploradas fazer a denúncia à PF. Lailim Gomes dos Santos vive escondida com medo de retaliações do esquema. O Ministério Público Federal (MPF) já se pronunciou pela condenação das quatro envolvidas no tráfico de mulheres.

As quatro acusadas se associaram em 2009 para, conforme o MPF, “promover, intermediar e facilitar a saída de pessoas do Brasil, com promessa de falso trabalho no exterior”. As mulheres vítimas eram proibidas de sair de casa e recebiam alimentação mínima, para ficarem magras e agradarem os “clientes”.
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