
Ela ingressou no curso por meio do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Aos 15 anos de idade, ela já podia ter ingressado no curso de engenharia de produção na Universidade Federal de Pelotas (RS). Isabel informou que “não quis isso porque estava no primeiro ano do ensino médio e não havia definido “se gostava ou não do curso”.
Isabel teve de recorrer à justiça para garantir seu ingresso na universidade. Até duas semanas atrás, ela frequentava medicina e o ensino médio ao mesmo tempo. Agora, com permissão concedida pelo desembargador Joenildo de Souza Chaves, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), a garota pode continuar os estudos só no ensino superior.
Segundo o desembargador, a limitação de idade para cursar a faculdade refere-se apenas à “capacidade intelectual da pessoa”. Os impedimentos deixariam de existir por Isabel ter provado seus conhecimentos no Enem.
Filha única de advogado e veterinário com psicóloga, Isabel diz que conseguiu a vaga por ter “estudado mais que os colegas” no ano passado. “Cursava o 2º ano durante o dia e à noite frequentava curso preparatório para o Enem. Agora, com a decisão, estou aliviada e estudando menos”.
Isabel acha que as escolas devem preocupar-se mais com o Enem. “O ensino médio se preocupa em questões específicas, já o Enem é mais amplo. Tanto que só passei porque fiz um cursinho para o Enem”.
A decisão de cursar medicina veio logo que entrou no ensino médio. “Sempre gostei de biologia e de matemática”. Ela pretende se especializar em genética médica ou em neurologia. Até que isso ocorra, serão necessários mais oito anos – seis do curso de graduação mais dois de especialização. Ou seja, aos 22 anos já poderá atuar como médica.
Já como estudante de medicina, ela já enfrentou sua primeira prova. “Tirei 10”.
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