Na manhã desta terça-feira (18), líderes da oposição na Câmara dos Deputados se reuniram para definir uma estratégia conjunta frente às denúncias relacionadas ao ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior. O líder do DEM, ACM Neto (BA), afirmou que os assessores de PSDB, DEM e PPS estão tentando levar ao Congresso os dois denunciantes do caso à revista “Veja".
Na noite de segunda-feira (17), no Twitter, Neto já havia comentado o assunto: "Não vamos aceitar 'espertezas'. Queremos ouvir antes os denunciantes. Orlando Silva pegou um convite feito há 3 meses para ir à Câmara. Orlando se negava a explicar as irregularidades do 2º Tempo. Agora ele quer falar antes dos denunciantes do esquema de corrupção".
ACM acusou o governo, no Twitter, de querer fazer "outra encenação, como fizeram com os ministros dos Transportes e da Agricultura".
Na manhã de hoje, ACM Neto disse por meio do microblog que entrou com representação na Procuradoria Geral da República contra Orlando Silva por crime de responsabilidade para a perda do cargo. "Fiz também um requerimento de informações para ter acesso a agenda do ministro Orlando. Queremos saber se o PM esteve no ministério em 2008. Orlando tem que sair para não atrapalhar investigações", acrescentou.
O policial militar João Dias Ferreira, que acusou o ministro do Esporte, Orlando Silva, de receber propina, pediu adiamento do depoimento que daria nesta terça-feira (18) na Superintendência Regional da Polícia Federal, em Brasília. Conforme a assessoria da PF, João Dias, como é conhecido o policial, alegou problemas de saúde e o depoimento será remarcado. A nova data ainda não foi definida.
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