animal, que seguirá até o dia 23 de novembro. A meta é imunizar 80% da população
de cães e gatos existentes na cidade, estimada em 34.775 animais. Devem ser
vacinados cães e gatos a partir de três meses de vida, e a vacina deve ser tomada uma
vez por ano. Os animais vacinados pela primeira vez devem voltar para uma segunda
dose após 30 dias, independente da idade.

Devido aos efeitos adversos da vacina utilizada na campanha do ano passado, este
ano a vacina será de um laboratório diferente, o “Tecpar”, o que tranqüiliza os donos
quanto a possíveis reações. De acordo com a veterinária Paula Rocha, “qualquer
reação à vacina só acontece 24 horas depois da imunização. Se neste período o animal
apresentar alguma reação adversa, o proprietário deve procurar o posto de vacinação
mais próximo ou o CZZ, para que o caso seja notificado e devidamente tratado”.
Durante todo o período de campanha, haverá pontos fixos de vacinação na sede da
Associação de Moradores da Urbis, no Batalhão da Polícia Militar, na Barra, no CAE
III (antigo Sesp), e no Hospital Veterinário da Uesc, no bairro do Salobrinho. Estes
pontos funcionam diariamente, das 8 às 12 horas. As equipes de vacinação também
percorrerão neste período a zona rural da cidade. Já foram imunizados os animais de
lugares como Mamoan, Itariri, Jóia do Atlântico, Carobeira, Juerana e Retiro, entre
outros. As próximas localidades a serem visitadas esta semana serão o Banco Central,
Japu, Lava Pés, Rio do Engenho e Olivença.

No período da campanha acontecerá também o atendimento em domicílio. Este
atendimento é destinado apenas aos proprietários de animais de grande porte, com
dificuldade de locomoção e muito agressivos, ou ainda a pessoas que possuam mais
de cinco animais de grande porte em casa. Paula informou ainda que “assim como em
todo Estado, Ilhéus também vai realizar o ponto alto da campanha no dia 12, quando
postos de vacinação fixos e mais de vinte postos volantes estarão espalhados pela
cidade”.

Assim como nos últimos anos, será realizada uma parceria com o curso de medicina
veterinária da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), com a ajuda dos alunos
na campanha de vacinação. É de extrema importância que cães e gatos sejam
vacinados contra raiva, diminuindo a exposição deles a este vírus, que também pode
ser transmitido a esses animais por mordida de morcego.
Quando a raiva é transmitida ao homem é quase sempre letal. A transmissão pode
acontecer por meio de mordidas, arranhões, lambidas ou pelo contato com a mucosa
dos animais contaminados. Qualquer pessoa que for mordida por um animal silvestre
deve, imediatamente, procurar atendimento em uma unidade de saúde mais próxima,
para ser medicada. No entanto, o melhor a fazer ainda é se prevenir, vacinando os
cães e gatos.
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