
Nos últimos dias, milhares de pessoas, por meio do Facebook e Twitter, começaram a espalhar e comentar sobre um assunto sórdido que supostamente teria acontecido na casa do “reality show” Big Brother Brasil: um estupro. Vídeos vazam para cá, conversas de áudio vazam para lá… Com as supostas provas liberadas para todos, a web entrou em ação e colocou o assunto nos trending topics mundiais, ou seja, virou tópico principal em discussões na internet. A força da internet e das redes sociais é tamanha, que tenho certeza que você já deve ter lido uns dois ou três textos sobre este assunto, antes deste.
A internet toda já sabe dessa história. No entanto, a grande massa, e maior público do BBB, possivelmente não

Sim, ele foi eliminado do programa justamente por causa da internet, mais especificamente, por causa do bafafa no Twitter e a força das redes sociais.
Enquanto a emissora não fala nada sobre o assunto e tenta esconder toda a história, as informações fluem em quase todos os outros portais de notícias e emissoras. Desta forma, fica claro que o BBB já não é mais um jogo, tampouco realidade, o que é ruim, pois perde todo o seu sentido e identidade originais.
No entanto, não custa enfatizar o quanto as redes sociais e o público da internet tem certo poder em “condenar” ou “ditar” regras. É um poder imenso, mas se pararmos pra pensar, é mal utilizado. Afinal, por que as pessoas preferem comentar sobre um cachorro que foi morto por sua dona, ou sobre um reality show, do que em sobre à duplicação dos salários dos políticos, ou assuntos que impactam muito mais o país e a sociedade como um todo?

De qualquer forma, toda esta história cabeluda dá muito que falar… Principalmente porque em virtude do formato do programa, espera-se que polêmicas apareçam. A internet hoje tem o poder de inocentar ou incriminar uma pessoa, sem direito a defesa, o que é bastante preocupante.
No final de toda essa história, Monique Amin negou ter sido estuprada pelo outro participante, o modelo Daniel Echaniz. Em depoimento a polícia, os dois disseram que houve consentimento, e que eles trocavam carícias e a moça não sofreu abuso. Portanto, a expulsão do Daniel do programa, perante a lei, foi desnecessária. E, como conclusão, a direção do Big Brother Brasil simplesmente se livrar deste “estorvo” e mandar o rapaz para casa. Ou, quem sabe, para o Caribe? Já que o próprio agente de Daniel não sabe onde ele está.

Os tempos mudam, e hoje, redes como o Facebook e o Twitter tem movido legiões… Neste meio tempo, torcemos para que essas legiões caminhem para o lado do bem.
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