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Marcha dos Famintos deixa Adélia em saia justa


Os estudantes da universidade estadual de Santa Cruz (UESC) se manifestaram ontem (27),
com uma passeata pela universidade denominada “A Marcha dos Famintos” em protesto ao
aumento no valor da refeição no restaurante universitário (RU) de R$ 4,50 para R$ 5,20.

A marcha que foi tocada com músicas parodiando sobre as difíceis situações diárias enfrentadas pelos
estudantes que necessitam da alimentação subsidiada,

 criticando as filas, a qualidade da comida e o
preço.

 O desfile ocorreu no dia do circo e contemplou as duas praças dos pavilhões de aula, a fila
do RU e terminou em frente a reitoria, no sexto andar da torre. Os estudantes cobraram a reitora no
final da reunião que ela estabelecesse prazos para cumprir o que divulgou no programa de
campanha, que é o aumento do subsidio, funcionamento nos três turnos e preço mais barato,
apontando a contradição entre o que era divulgado e sua primeira iniciativa com relação ao RU, que
foi o aumento.

 E formalizaram a entrega de uma panela contendo o almoço servido no RU para que
ela comprovasse a crítica à qualidade do cardápio (link no youtube). A iniciativa de organizar o
protesto e denunciar o aumento foi do Coletivo Mobiliza com apoio dos coletivos “13 de Maio”
e “Maria Quitéria”.

A justificativa

A reitora Adélia (depois de acomodar os famintos no auditório da torre) justificou a
ausência do cumprimento de suas promessas à tramites burocráticos e informou que o atual contrato
foi renovado em fevereiro por um ano, motivo pelo qual, dentro deste prazo ela pouco pode fazer.
Quando perguntada do valor que o locatário paga no contrato Adélia informou desconhecer,
ressaltando que não nega a informação. Entretanto todas as solicitações feitas pelos centros
acadêmicos ativos na instituição sobre qualquer situação contratual da universidade nunca
obtiveram resposta.


O coletivo Mobiliza ressaltou a importância de abrir para o público estudantil e comunidade
os valores estabelecidos por estes contratos e pediu que ela informasse o prazo para cumprir o que
divulgou em seu programa: RU nos três turnos, com mais subsídios e com menor preço,
considerado ponto de urgência pelo Movimento Estudantil.

O coletivo denuncia a ausência de um programa sério, integrado e com financiamento
seguro para políticas de permanência estudantil. E diz já ser constatada a morosidade sobre esta
temática, que vem sendo emperrada em comissões há duas gestões anteriores de reitoria.
Ressaltando que o financiamento do subsidio do RU e demais políticas é fruto da greve, feita o ano
passado em conjunto com os docentes, que resultou em aporte orçamentário do governo estadual.
Desmentindo que seja um ganho da gestão administrativa da UESC ou do DCE(UJS), que na
situação da greve deflagrada contra um corte de verbas para educação, se manifestou CONTRA os
estudantes mobilizados, e se recusou a convocar uma assembléia estudantil ou conselho de
entidades de base para abordar e deliberar sobre a greve (link vídeo).

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