
O cerimonial do petista até tentou despistar os manifestantes, ao antecipar em mais de uma hora a saída do cortejo, mas de nada adiantou. O protestou iniciou antes da chegada do gestor e só terminou bem depois do final do evento cívico. Wagner foi acompanhado rigorosamente pelas manifestações. Para onde ele direcionava o olhar, ele recebia um gesto negativo. Muitas vaias, apitaços, panelaços, além de muitas faixas, placas e cartazes, tudo com mensagem negativa ao governo. ![]()
Teve até um manifestante tão irado com Wagner, ao ponto de ter tentado agredir o político com uma haste de uma bandeira no meio do trajeto. Foi preso.
As manifestações eram as mais criativas, mas todas tinham o mesmo enredo: atingir o chefe do Executivo estadual e o Partido dos Trabalhadores. E ele sabia, assim como toda cidade, que seria alvo dos protestos. Conselhos não lhes faltaram para que ele evitasse aparecer no 2 de Julho, mas mesmo assim, de cara feia ou boa, ele foi à caminhada e enfrentou as vaias.![]() |
O governador tentava disfarçar o constrangimento, distribuindo acenos para os lados. Levou até a potente banda de fanfarra do Corpo de Bombeiros para abafar as vaias que recebia. Mas não teve jeito. A solução foi se cercar de seguranças e policiais e acelerar os passos para terminar logo a procissão. Foi o que ocorreu. O bloco do governador concluiu o cortejo em menos de 60 minutos, enquanto os outros blocos demoraram pelo menos duas horas até chegarem ao largo do Pelourinho.
Foto: Max Haack/ Ag Haack
1 comentários:
Wagner está mergulhando o PT no mar abissal do descrédito e ameaçando colocar o poder, outra vez, na mão dos carlistas...
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