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Falar de renovação política ficou repetitivo

Por Gusmão Neto.
 Já virou clichê esse discurso de que o Brasil precisa promover uma renovação política. Ficou repetitivo dizer que “mudar é preciso”. Claro que é preciso, isso é fato, pois convivemos com posturas provincianas. Estamos de acordo com essa premissa óbvia, mas como nenhuma transformação ocorre da noite para o dia, é preciso virar o disco dessa falação e ir para prática. Para que o processo político seja oxigenado, é necessário que sementes sejam plantadas para que essa coisa chata da política ganhe novos ares. E essa semente somos nós, jovens. Mas a juventude tem motivação para entrar na política? Ora, como se aproximar de um universo cheio de escândalos, descalabros administrativos, máquinas públicas emperradas pela “burrocracia”, partidos sem identificação? Razões suficientes para ficarmos bem longe desse negócio.

Façam um teste perguntando a algum líder partidário como ele pretende valorizar a juventude na política. A resposta é na lata. Ele vai dizer que lançará não sei quantos mil candidatos jovens por aí afora. Mas se for só assim, é melhor continuar com a velharia mesmo. De que adianta meia dúzia de garotões cheios de nada na cabeça se lançar candidato?
O jovem precisa ser motivado com bons exemplos, com histórias de decência, em valores e princípios. Só que mais do que motivada, a juventude precisa ser preparada e conscientizada. E isso não se restringe a oferecer um seminário onde a rapaziada sai com um certificado de formação achando que sabe fazer política. O buraco é mais embaixo. A conscientização passa também pela escola e é aí que quero chegar com esse texto que rabisco.
A escola não pode ser apenas um local de transmissão de conteúdos programáticos. Há de ser, acima de tudo, o nicho de formação e desenvolvimento de caráter. Se conseguirmos conferir à escola o seu papel de agente de transformação social, certamente estaremos forjando a mudança política que o país está a merecer.

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