Façam um teste perguntando a algum líder partidário como ele pretende valorizar a juventude na política. A resposta é na lata. Ele vai dizer que lançará não sei quantos mil candidatos jovens por aí afora. Mas se for só assim, é melhor continuar com a velharia mesmo. De que adianta meia dúzia de garotões cheios de nada na cabeça se lançar candidato?
O jovem precisa ser motivado com bons exemplos, com histórias de decência, em valores e princípios. Só que mais do que motivada, a juventude precisa ser preparada e conscientizada. E isso não se restringe a oferecer um seminário onde a rapaziada sai com um certificado de formação achando que sabe fazer política. O buraco é mais embaixo. A conscientização passa também pela escola e é aí que quero chegar com esse texto que rabisco.
A escola não pode ser apenas um local de transmissão de conteúdos programáticos. Há de ser, acima de tudo, o nicho de formação e desenvolvimento de caráter. Se conseguirmos conferir à escola o seu papel de agente de transformação social, certamente estaremos forjando a mudança política que o país está a merecer.
0 comentários:
Postar um comentário
Não será publicado comentário ofensivo ou com palavras de baixo calão,nem será aceito qualquer tipo de preconceito