i

i

.

.

ITAC

ITAC

FICC

FICC

Jaç.

Jaç.

PRF

PRF

Adsense




Marcha das Vadias acontecerá dia 24 de novembro em Itabuna


Algumas participantes do protesto marcharam com os seios de fora ou vestindo lingerie, exigindo liberdade na maneira de se vestir (Foto: Fábio Tito/G1)
Algumas participantes do protesto marcharam com os seios de fora ou vestindo lingerie, exigindo liberdade na maneira de se vestir
A Marcha das Vadias será realizada pela segunda vez em Itabuna no dia 24 de novembro. O protesto do ano passado foi considerado um grande sucesso pelo número surpreendente de participantes que foram às ruas, pelo amplo apoio de movimentos sociais organizados e do espaço conseguido na impressa regional e nacional.
Foto: Joá de Souza
Foto: Joá de Souza
A Marcha é um movimento mundial, originado no Canadá. O nome surgiu após uma palestra de uma autoridade policial em uma universidade, que advertiu que as mulheres poderiam ser vítimas de estupros por se vestirem como vagabundas – “sluts”, em inglês. A Marcha das Vadias, nome adotado no Brasil, continua sendo realizada nas grandes cidades do Brasil e em todo o mundo.

Em linhas gerais, o movimento protesta contra a culpabilização das vítimas, que são acusadas, muitas vezes até pelas autoridades do estado, de serem responsáveis pelas violências sofridas. Entende-se que tal postura é fruto do machismo e que as mulheres são culpabilizadas pelo fato de serem, simplesmente, mulheres.  O protesto se insere no conjunto das lutas pelos direitos de igualdade entre os gêneros  e contra todo tipo de violência e discriminação.




 Em Itabuna, o movimento é organizado pelo Coletivo Feminista Marcha das Vadias, que a  partir da Marcha de 2011 manteve uma agenda permanente de militância e formação. Foram realizados minicursos, palestras e oficinas temáticas em escolas e instituições da cidade, visando fornecer informação e conscientização sobre questões como machismo, patriarcado, feminismo, violência e direitos das mulheres.
Jovens se pintam antes do início da marcha (Foto: Fábio Tito/G1)
Além disso, o grupo esteve presente em espaços de discussão como as Conferências Municipal, Territorial e Estadual de Políticas para as Mulheres e na Audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) sobre a violência contra a mulher na Bahia. 

0 comentários:

Postar um comentário

Não será publicado comentário ofensivo ou com palavras de baixo calão,nem será aceito qualquer tipo de preconceito