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MULHERES INDEPENDENTES E HOMENS ROMÂNTICOS


As mulheres estão mais independentes e os homens, mais românticos. É o que diz uma pesquisa feita com quase 19 mil brasileiros.
Não tenho muita certeza quanto ao romantismo masculino, mas que a mulherada está mais confiante e atrevida, disso eu não duvido, até porque é evidente.
Costumo dizer que as mulheres, após séculos de opressão, conquistaram o direito de serem tão infelizes quanto os homens. Ou talvez muitas estejam agindo como homens, mas ainda querem ser tratadas como mulheres. Não vai dar certo.
São mudanças recentes, se vistas historicamente. Cinquenta anos atrás, virgindade, casamento, recato e maternidade eram atributos desejáveis em qualquer moça “de família”.
Não por acaso, o conceito de família mudou muito nesse mesmo período. São tantos modelos disponíveis que não há como eleger algum como dominante.
Estudiosos garantem que a humanidade caminha para uma liberdade sexual absolutamente sem compromissos. E a liberdade e independência femininas seriam o combustível inesgotável para essa máquina de prazer.
Esse raciocínio me parece precipitado. Principalmente por ignorar o poder dos valores religiosos e, paradoxalmente, da força da mais agnóstica das leis da natureza, aquela que garante a preservação da espécie. Sem um considerável nível de estabilidade, estaríamos condenados à extinção.
Por mais que alguns pseudocientistas propaguem que o amor romântico é uma invenção do século XIX e com os dias contados, não consigo imaginar um único momento desde as cavernas em que homens e mulheres não tenham se acasalado por afinidade e afeto.
Penélope esperou seu Ulysses durante décadas. Não estou recomendando a ninguém uma odisseia tão tediosa e inútil. Só duvido que o sexo seja a única possibilidade de convívio que nos sobraria.
Eu adoro casamentos. Já participei de três, com muito entusiasmo. Não são eternos, não são únicos, nem exclusivos. Podem até ser recicláveis, algo tão em moda hoje em dia.
Que as mulheres sejam cada vez mais independentes, matadoras, objetivas. As que preferirem, podem até desprezar homens gentis.

Sempre haverá as que concordam com a frase da baronesa britânica Lena Jeger, dita no longínquo século XX: a mulher que compra os próprios perfumes é uma mulher triste.
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