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Audiência pública debate demarcação de área indígena no Sul da Bahia


A Frente Parlamentar da Agricultura e Pecuária da Câmara
dos Deputados realizou nesta sexta feira (21), em Ilhéus, uma
audiência pública para discutir o processo de demarcação de terras
aos tupinambás no Sul da Bahia. Coordenada pelo deputado
federal Geraldo Simões (PT/BA), a audiência publica contou as
presenças do subsecretário de Relações Institucionais do Governo
da Bahia, Pedro Alcântara, o diretor da secretaria estadual de
Justiça e Direitos Humanos Reginaldo Silva, o presidente da
Câmara Setorial de Cacau Isidoro Gesteira, o bispo diocesano de
Ilhéus Dom Mauro Montagnolli e dirigentes da OAB Itabuna, Força
Nacional de Segurança, Exército e da Advocacia Geral da União.

O encontro debateu a demarcação de uma área de 47.376
hectares que abrange os municípios de Ilhéus/Olivença, Una e
Buerarema, que um relatório da Funai, já encaminhado ao
Ministério da Justiça, definiu como território de índios tupinambás.
“Esse relatório não tem nenhuma fundamentação técnica ou
histórica, só vai gerar conflito e injustiça”, denuncia o presidente da
Associação dos Produtores, Luiz Henrique Uaquim. Ele destaca
que “nesta área vivem 3.200 famílias, todas elas de pequenos
produtores, que adquiriram suas terras legalmente, há várias
gerações”.

REVOGAÇÃO DO RELATÓRIO DA FUNAI

O deputado federal Geraldo Simões disse que a Frente
Parlamentar, que atua em todo o país, está trabalhando para
revogar o relatório enviado pela Funai ao Ministério da Justiça.
“Temos que reconhecer o direito dos indígenas, mas no caso dessa
área no Sul da Bahia, a Funai exagerou e não podemos permitir
que milhares de agricultores, que vivem do que produzem, sejam
penalizados”. Simões revelou ainda que existe um movimento no
sentido de que a demarcação de área indígenas pela Funai passe

pela aprovação do Congresso Nacional.

“A Funai sempre decide em favor dos indígenas e o
Congresso Nacional tem condições de agir de uma maneira em que
haja o consenso, através do diálogo e do bom senso, o que não
houve no caso da área destinada aos tupinambás”, afirmou Geraldo
Simões.

Nos últimos dois anos, 25 propriedades foram invadidas e
12 ordens de reintegração foram emitidas pela Justiça. Produtores
presentes à audiência pública relatam casos de violência, ameaças
com armas de fogo e dizem que o clima é de total insegurança.
“Queremos o diálogo, para que ninguém seja prejudicado”, disse
Luiz Henrique Uaquim.

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