Coronel Gilberto Santana chama à atenção para a realização das obras de caráter paliativo
Buscar alternativas com o intuito de amenizar os efeitos da seca sobre o pequeno e médio agricultor baiano, foi o principal tema debatido na Comissão de Agricultura e Política Rural presidida pelo deputado Coronel Gilberto Santana (PTN), na manhã desta terça-feira (9), na Assembleia Legislativa da Bahia.

Logo na abertura da sessão, o deputado chamou à atenção para a realização das obras de caráter paliativo, como a transposição do Rio São Francisco – que não atende às necessidades das áreas mais atingidas pela seca –, bem como a perfuração de poços artesianos, que não contemplam todas as localidades. “Por que não empregar os recursos públicos em ações que podem durar? Temos que pensar projetos que tenham efeito prolongado, e que não sejam apenas medidas emergenciais”, frisou o deputado Santana.
Para o parlamentar, que é tido pelos colegas de Casa como defensor da agricultura, um dos grandes problemas da seca não está apenas na falta d'água, e sim, na escassez de políticas públicas progressivas e na falta de organização técnica, que permita o desenvolvimento de iniciativas que possam burlar os impactos causados pela seca.
“A Bahia é uma terra fértil. O solo é bom, a mão de obra é farta e a diversidade de cultivo é ímpar. Não há motivo para tantos entraves. A maior prova disso, são as regiões que atingem uma relevante produção, mesmo com pouquíssima água”, relata o deputado Santana.
O deputado ainda lembra, que com a capacidade produtiva da Bahia e potencialização dessa predisposição natural, o estado pode se transformar em um fornecedor mundial de alimento, competindo diretamente com países desenvolvidos.
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