na Praça Duque de Caxias no centro de Itagibá no sábado (01). Teve até torcidas
organizadas. Seis candidatas representando escolas da rede pública participaram do
concurso.
Franciele Monteiro de Azevedo, de 14 anos, da Escola 14 de Agosto, foi a escolhida
e levou um tablet e um ensaio fotográfico(book) patrocinado pela secretaria da
Educação e Cultura de Itagibá. “Estou realizada é a primeira vez que participo e
estou feliz. Tenho um projeto de vida, que é ser juíza de direito”, disse a jovem.
A segunda colocada, Giclese de Jesus Silva, de 13 anos e moradora do distrito de
Acaraci, levou uma grande torcida de moradores da sua comunidade e colegas do
Colégio Élio Quadros, onde estuda. “Tenho vontade de seguir carreira de modelo.
As pessoas dizem que tenho perfil”. Giclese ganhou uma câmera fotográfica digital,
ensaio fotográfio e book.
Representando o Colégio Estadual Lúcia Almeida, Raica Fontoura, 18 anos, ficou
em terceiro lugar e ganhou um aparelho celular, ensaio fotográfico e um book.
A secretaria da Educação, Elinea Souza destacou o caráter democrático do evento.
“Trouxemos pessoas de fora para julgar. Como tudo se politiza, aqui fizemos
diferente”. As roupas das candidatas foram confeccionadas por costureiras da
fábrica de costuras local.
A eleição da Garota Junina de Itagibá, uma tradição do São João local, estava
interrompida há oito anos. A atual gestão retomou a festa. Na Vila Cultural, uma
exposição fotográfica mostra a história do São João de Itagibá. Antes o evento era
realizado nas casas, escolas e no clube local.
Na abertura do evento, na sexta-feira (31), antigos moradores contaram como surgiu
o São João de Itagibá. Nos depoimentos muito saudosismo. Exemplos como o do
senhor Inaldo Sampaio Luz, antigo morador e comerciante que, ao lado de dona
Hilda Philadelpho e outros moradores, trouxe a festa para as ruas. “A vila junina traz
de volta nossa tradição. A exposição mostra parte do que aconteceu”.
Senhor Inaldo contou como Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, veio a Itagibá para a inauguração de um posto de gasolina, o primeiro de Itagibá. “Ele já era conhecido e
cantou em cima do dique de lavar carro. Foi uma festa só”, relembra.
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