Prefeitura atende senhora que sofria de maus tratos em distrito de Ilhéus

A Prefeitura de Ilhéus, através do Centro de Referência Especializado de Assistência Social – Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos(Creas - PAEFI) vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SDS),atendeu e fez os devidos encaminhados à senhora de 72 anos que sofria maus tratos por seus cuidadores, no distrito de Banco do Pedro. Após denúncias, na última quarta-feira, dia 24, os servidores do Creas encaminharam o caso para o Ministério Público e para a Polícia Civil, porque se tratava de cárcere privado.

Em seguida, a senhora foi encaminhada ao Hospital Geral Luiz Viana Filho, onde se encontra internada. Segundo a coordenadora do Creas, Margareth Santana, a senhora estava subnutrida e com diversos sinais de agressão e violência. Após o tratamento médico, o centro de referência fará acompanhamento psicossocial à vítima. “Assim como esse caso, existem muitos outros que não são identificados. As pessoas devem denunciar casos de tortura e agressões aos órgãos competentes para que possamos trabalhar juntos na defesa dos direitos dos cidadãos”, destaca o titular da SDS, Jamil Ocké.

Acompanhamento – O Creas-PAEFI, programa do governo Federal em pareceria com o município, oferece serviços de apoio, orientação e acompanhamento às famílias e cidadãos em situação de ameaça ou vedação de direitos. Provisoriamente localizado na Travessa Uberlândia, nº 555, no Bairro do Malhado, o centro funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, com equipe formada por psicólogos, assistentes e orientadores sociais.

O programa realiza busca ativa de casos de violência, encaminhamento de pessoas para outros órgãos especializados e atendimento psicossocial. De acordo com Margareth Santana, “a banalização da violência nocotidiano cria muitas vezes sensação de insensibilidade na população no tocante àsituação alheia, fazendo com que muitas situações de agressão sexual, psicológica, violência doméstica e familiar não sejam denunciadas e por conseqüência não sejam punidas”.