Foto ilustrativa |
O deputado federal Geraldo Simões manifestou-se mais uma vez
os graves fatos que continuam acontecendo na região de Ilhéus, Una e
Buerarema neste começo de ano. Como ele já relatou inúmeras vezes na
tribuna do Congresso Nacional, , invasões de pequenas propriedades
vêm ocorrendo na região, desde 2004, acelerando-se no ano de 2013.
Segundo Geraldo Simões “supostos indígenas atacam pequenos
agricultores, que vivem em propriedades cuja média fica em torno de 20 hectares.
Mais de 60 propriedades foram invadidas, casas saqueadas
e queimadas, pessoas golpeadas – inclusive um trabalhador ficou
paraplégico”. As invasões ocorrem de madrugada e os moradores são
expulsos de suas propriedades, ficando sem onde morar. “
Também fica evidente que elas ocorrem principalmente na época da safra e os
invasores realizam a colheita, apropriando-se do fruto do trabalho dos
De acordo com Geraldo Simões, os supostos indígenas,
cadastrados aleatoriamente, não comprovam sua origem. Do cadastro
existente, várias pessoas solicitaram seu descadastramento devido a,
supostamente, terem sido enganadas ao assinar a declaração assumindo a identidade indígena.
“É um fato a não comprovação da existência
de comunidades indígenas autênticas e organizadas, existentes na
época da proclamação da Constituição de 1988. Supostos indígenas
dão sinais evidentes de não terem conhecimento de culturas indígenas,
desconhecimento de línguas ou dialetos e nenhuma característica
Para o deputado, “uma verdadeira e inquestionável identificação
dos indígenas se faz mais do que necessária.
O conflito na região está se
alastrando e, apesar da presença da Força Nacional, tende a tomar uma
Liminares de reintegração de posse estavam sendo emitidas
pelo Juiz do Estado da Bahia em Ilhéus e Itabuna e sendo executadas pacificamente.
No entanto, o Procurador Geral da República entrou junto
ao Supremo Tribunal Federal, pulando as instâncias intermediárias, com
o pedido de suspensão de liminar SL 758/2014, no dia 31 de janeiro deste ano.
“Esta suspensão, caso venha a ser efetivada, levará a região a um
agravamento do conflito, pois os agricultores não têm onde viver e as
invasões podem ser retomadas”, disse.
Geraldo Simões apelou para que o Supremo Tribunal Federal
mantenha as liminares. “Conclamo o Governo Federal e o Governo
da Bahia a tomarem todas as decisões necessárias para acabar com
a tensão na região, mantendo a legalidade e o respeito à Constituição
Federal, bem como os direitos que ela garante a todos os brasileiros,
solucionando o conflito, restabelecendo a paz na região”.
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