A professora de biologia Deborah Pizzatto mora na Fazenda Aritaguá, ao lado
da Cabana da Empada, no distrito de Ponta do Ramo, em Ilhéus.
A casa dela não tem energia elétrica. Nessas condições, exercer a docência, a que se
dedica com tanto empenho, é um desafio árduo para essa paranaense de 33 anos.
Formada na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e professora concursada
do governo estadual, Deborah leciona há 3 anos na Escola Estadual Antônio
Cruz, em Serra Grande – Uruçuca, onde trabalha com aproximadamente 300
estudantes do ensino médio.
A professora tem miopia. Recentemente foi submetida a duas cirurgias. À noite,
planeja e corrige atividades escolares com o auxílio de uma lâmpada de led de
3 watts, ligada a um sistema de captação de energia solar. Antes, trabalhava à luz de velas.
A casa onde Deborah mora com a filha de 5 anos fica a 1.300 metros da
rodovia Ilhéus-Itacaré (BA-001). No local, há mais oito residências sem energia
elétrica. A fiação da rede não está distante.
A professora protocolou três pedidos na Coelba para participar do programa
Luz para Todos”, do governo federal. Em 2010, trocaram o protocolo nº
9100134552 pelo o de outra pessoa. No ano seguinte, informaram que
foram no local e não encontraram nenhuma casa sem energia (protocolo
9100297190). Há dois anos registrou o pedido de nº 9100322266 que está em
andamento.
No último dia 14, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva lembrou a
importância do “Luz para Todos”, que já beneficiou mais de 15 milhões de
brasileiros. O valor socioeconômico desse dado é inquestionável. Portanto, não
é justo criticar os problemas do programa sem considerar os êxitos.
De qualquer forma, ainda há muito por fazer. No caso particular de Ilhéus,
sintomas da desigualdade no acesso à energia elétrica são muito visíveis.
Texto: Thiago Dias.
Imagens: Emílio Gusmão.
da Cabana da Empada, no distrito de Ponta do Ramo, em Ilhéus.
A casa dela não tem energia elétrica. Nessas condições, exercer a docência, a que se
dedica com tanto empenho, é um desafio árduo para essa paranaense de 33 anos.
Formada na Universidade Federal do Paraná (UFPR) e professora concursada
do governo estadual, Deborah leciona há 3 anos na Escola Estadual Antônio
Cruz, em Serra Grande – Uruçuca, onde trabalha com aproximadamente 300
estudantes do ensino médio.
A professora tem miopia. Recentemente foi submetida a duas cirurgias. À noite,
planeja e corrige atividades escolares com o auxílio de uma lâmpada de led de
3 watts, ligada a um sistema de captação de energia solar. Antes, trabalhava à luz de velas.
A casa onde Deborah mora com a filha de 5 anos fica a 1.300 metros da
rodovia Ilhéus-Itacaré (BA-001). No local, há mais oito residências sem energia
elétrica. A fiação da rede não está distante.
A professora protocolou três pedidos na Coelba para participar do programa
Luz para Todos”, do governo federal. Em 2010, trocaram o protocolo nº
9100134552 pelo o de outra pessoa. No ano seguinte, informaram que
foram no local e não encontraram nenhuma casa sem energia (protocolo
9100297190). Há dois anos registrou o pedido de nº 9100322266 que está em
andamento.
No último dia 14, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva lembrou a
importância do “Luz para Todos”, que já beneficiou mais de 15 milhões de
brasileiros. O valor socioeconômico desse dado é inquestionável. Portanto, não
é justo criticar os problemas do programa sem considerar os êxitos.
De qualquer forma, ainda há muito por fazer. No caso particular de Ilhéus,
sintomas da desigualdade no acesso à energia elétrica são muito visíveis.
Texto: Thiago Dias.
Imagens: Emílio Gusmão.
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