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Turista de negócios gasta quatro vezes mais que os de lazer

Pesquisa revela que os congressos e convenções de negócios realizados no Brasil registraram um aumento de 408% nos últimos dez anos

Os turistas de Negócios e Eventos gastam, em média, US$ 304 por dia no Brasil, segundo a pesquisa de Impacto Econômico dos Eventos Internacionais Realizados no Brasil, feita este ano pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) para a Embratur (Instituto Brasileiro do Turismo).
 Esse valor é quatro vezes maior que as despesas dos visitantes internacionais que visitam o país em viagens de lazer, que tem um gasto diário de US$ 73,77. “Com uma permanência média de sete noites no país, a maioria dos entrevistados informou que pretende retornar ao país: 38% em no máximo dois anos. Para 74% dos entrevistados, a imagem do país é positiva e 92% elogiaram a receptividade do povo brasileiro”, destacou o presidente substituto da Embratur, Walter Ferreira.



 A pesquisa foi realizada em 16 eventos internacionais realizados nas cinco regiões do país, entre os meses de março e agosto deste ano, e ouviu 1.659 participantes. O estudo mostra que as cidades mais visitadas por turistas estrangeiros de Negócios e Eventos são: Rio de Janeiro (33,2%), São Paulo (16,7%), Foz do Iguaçu (6%), Manaus (6%), Belém (4,5%), e Salvador (4,4%). Dos entrevistados, 67,6% estiveram no Brasil pela primeira vez e 60% dos que já visitaram o País estiveram aqui por motivo de negócios e eventos. “Vale ressaltar que 87,7% dos turistas visitaram a cidade de realização do evento pela primeira vez”, disse Ferreira.


De acordo com Juliana Brandão, assistente de Marketing dos hotéis Aldeia da Praia e Praia do Sol, a rede hoteleira regional possui atrativos e diferenciais para o retorno dos turistas que veem a negócios. “Os hotéis têm um caráter corporativo, por possuírem um salão de eventos equipado, por isso recebemos durante o ano todo eventos corporativos e a maioria dos clientes, que ficam no hotel a trabalho, não têm tempo de aproveitar o que o hotel oferece de lazer, ou o que a cidade tem para oferecer, e são atraídos pela nossa estrutura, atendimento e hospitalidade para voltarem e aproveitar o que conheceram”, afirma.

Perguntados sobre a cidade sede do evento, 74% dos entrevistados disseram que a imagem é positiva. Entre os que planejam ficar na cidade do evento, a permanência média é de três dias. Sobre a receptividade dos atendentes locais e das pessoas, 92% avaliaram como boa ou regular.

A organização da viagem também foi tema do estudo, que mostrou que para 64,6% dos entrevistados, o fato do evento ter sido realizado no Brasil influenciou positivamente a decisão de participar. A maior parte dos entrevistados (52%) tem a viagem organizada por eles mesmos. Ao todo, 45% dos participantes buscaram a organização do evento no Brasil para colher informações sobre serviços e produtos turísticos, enquanto 20% procuraram a internet.  
“Os participantes com nível superior correspondem a 97,3% do total, e 39% têm renda acima de US$ 4 mil, ou seja, um público formador de opinião, com alto poder aquisitivo e capaz de levar ao seu país boas informações sobre o Brasil e que terá condições de retornar para conhecer outros destinos turísticos com seus familiares”, comentou Walter Ferreira. 

Ainda de acordo com ele, os resultados mostram a importância que o segmento tem para o turismo e como ele deve ser priorizado nas políticas de promoção turística do Brasil no mercado internacional. “Em dez anos, os congressos e convenções de negócios realizados no Brasil registraram um aumento de 408%. Conforme os dados divulgados em maio pela ICCA (Internacional Congress and Convention Association), entre 2003 e 2013, o total de eventos passou de 62 para 315.

No mesmo período, o número de cidades que sediaram esse tipo de evento subiu 145%, passando de 22 para 54. O ranking divulgado mostra que o Brasil permaneceu entre os dez países que mais recebem congressos e convenções associativas, liderado pelos Estados Unidos”, finalizou.

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