EM ITABUNA
Representante civis, secretários municipais e vereadores estiveram presentes no empossamento da primeira mesa diretora do Conselho Municipal de Politicas Culturais de Itabuna (CMPCI), antigo Conselho Municipal de Cultura. O empossamento aconteceu na última quinta-feira (10) no Plenário Raimundo Lima Oliveira da Câmara de Vereadores. A nova diretoria tem como presidente o babalorixá Lula Dantas, o cantor Ébano Brandão como suplente da presidência e o ambientalista Evaldo Costa como secretário geral.
O Conselho Municipal de Políticas Culturais tem a finalidade de promover a participação democrática da sociedade no desenvolvimento de políticas culturais e no fomento cultural propriamente dito, valorizando-se, apoiando-se, incentivando-se e valorizando-se as manifestações culturais.
De acordo com o presidente da Fundação Itabunense de Cultural e Cidadania (FICC), Roberto José, “a instauração do Conselho Municipal de Políticas Culturais significa um salto dinâmico nas formas do fazer cultural em Itabuna. A comunidade cultural grapiúna, incluindo povos de terreiros, entidades do terceiro setor e artistas terão agora um instrumento político e definitivo para portar suas vozes. Tenho muito orgulho de ter contribuído com a reativação do CMPCI, equacionando dessa forma uma demanda de mais de trinta anos”, concluiu Roberto.
Segundo o superintendente do Desenvolvimento Territorial da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SECULT), Sandro Magalhães, ter um conselho de cultura na cidade traz para o município mais recursos e condições de executar planos de trabalho em âmbito cultural, sensibilizando a população para a importância dessas politicas. “O conselho não tem um papel executivo, ele tem um papel que delibera, fiscaliza e executa a política de cultura em Itabuna. Essa iniciativa dos agentes culturais em ativar o Conselho, que estava desativado há pelos menos 10 anos, nos orgulha muito enquanto secretaria de estado”, disse Sandro, que esteve presente ao evento.
Para o presidente do CMPCI, Lula Dantas, “o próximo passo para iniciar de fato o conselho é criar os mecanismos, os instrumentos e as articulações necessárias com setores públicos, privados com a sociedade, com a classe artística para que possamos desenvolver um trabalho de forma pública, transparente tendo a participação da classe artística e cultural. Agradeço ao presidente da fundação Roberto José, que abraçou o conselho e deu seguimento ao processo que estava engavetado. O apoio da fundação foi fundamental para a criação do conselho”, explicou Dantas.
A representante Maria Lúcia Góes Brito (“Tia Lúcia”), do Colegiado da Cultura Afro-Brasileira, um dos que integram o CMPCI, “a Ficc teve um papel muito importante, na criação do Conselho. “O presidente da FICC, Roberto José, conseguiu resgatar um processo que estava engavetado. Juntos, fizemos toda uma articulação para que esse Conselho pudesse ser implantado em Itabuna. Roberto José, com toda a sua sensibilidade, nos ouviu e fez de tudo para que o Conselho fosse implantado aqui em Itabuna”, acrescentou Lúcia.
O Conselho compõe-se em 10 colegiados setoriais que se dividem em Artes, Meio Ambiente, Literatura, Audiovisual, Cultura Afro-Brasileira, Circo, Dança, Música, Teatro, além de Cultura Popular & Identitária.
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