Na manhã desta terça-feira, dia 10, na Associação de Revendedores de Insumos Agrícolas do Sul da Bahia (Arisba), na rodovia BR-415, trecho Ilhéus - Itabuna, foi comemorado o Dia Nacional do Campo Limpo. A campanha de incentivo ao recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos, acontece anualmente entre os dias 10 e 18 de agosto. A Arisba realiza ações de educação ambiental em 96 escolas conveniadas ao projeto. Por isso, todo ano, é elaborado concurso de redação e de desenho por empresas parceiras: CVR Costa do Cacau, Nestlé, Olam, Barry Callebaut e Perfect, dentre outras.
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A gestora da Arisba Andréa Brito se disse satisfeita com a ação solidária. Ela enfatizou a importância do projeto e informou que na semana que vem as cestas básicas serão destinadas à famílias carentes de Itabuna, Ilhéus e, provavelmente, Uruçuca. A Prefeitura de Itabuna foi representada pela diretora do Meio Ambiente Cilene Nascimento e o Chefe de Gabinete da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Marcelo Lisboa Almeida. Também estiveram presentes os vereadores Manoel Porfirio (PT) e Francisco Gomes Santos (PSD).
Desde 2002, o Brasil recolhe anualmente mais de 600 mil toneladas de embalagens vazias. No sul da Bahia, desde 2003, já foram recolhidas 1.600 toneladas vazias de agrotóxicos, média de 90 toneladas no mês.
O coordenador do Movimento Empresarial Sul da Bahia em Ação, Edimar Margotto, ressalta o trabalho ambiental desenvolvido. “É de muita relevância para nossa região, a gente precisa do desenvolvimento econômico, precisa do progresso da produção rural e ao mesmo tempo do respeito ao meio ambiente", pontuou.
A Arisba envolve vários municípios, a exemplo de Itabuna, Ilhéus, Uruçuca, Camacã, Ubaitaba, Arataca, etc. Nos pequenos municípios, os produtores, as vezes, têm dificuldade em devolver as embalagens de agrotóxico vazias. Por isso, há a Coleta Itinerante (CI), quando um caminhão é enviado para as cidades, cabendo às prefeituras a divulgação, facilitando a devolução.
Segundo o diretor da Arisba, Ronaldo Abude Eustáquio, o trabalho não se restringe apenas à devolução. “Fazemos uma ação educacional, com jovens e crianças. E já colhemos frutos, porque há maior conscientização, inclusive para que se observe se a embalagem é lavável ou não. No primeiro caso, que se aplique a tríplice lavagem minimizando o desperdício do produto”, falou
A Lei do Agrotóxico, obriga o produtor rural que utiliza defensivos agrícolas, a devolver embalagens vazias. A finalidade é retirar o lixo tóxico do campo, por ser prejudicial ao meio ambiente como para a saúde das pessoas.
A orientação do descarte correto é realizada através das revendedoras de defensivos agrícolas, responsáveis por emitir receituários agronômicos e alertar sobre a obrigatoriedade da devolução das embalagens, que sem contaminação são destinadas a empresas credenciadas, conveniadas ao projeto que podem reutilizar plásticos e papelão. Já as embalagens dos materiais contaminados são encaminhadas para incineração, evitando a contaminação do meio ambiente.
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