Esperança, regada a
aplausos, traduzia os olhares de pacientes que clamam para curar feridas com o
tratamento hiperbárico. “Onde eu piso a sandália molha, o chão molha, mas até
hoje eles não liberaram as sessões. Meus pés ficam cheios d’água. Há dois anos
eu venho tentando”, contou a dona de casa Orleide Ramos dos Santos, de 74 anos,
na sessão especial que discutiu o assunto na Câmara de Itabuna. Ela tem o sonho de
alcançar a mesma vitória do autônomo Luiz Sérgio Fontes, de 50 anos. Acometido
pela diabetes, ele viu um calo infeccionar, virar uma ferida crônica e ficou 30
dias internado no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães. Graças à
hiperbárica, já se considera praticamente curado. “Daqui a uns 30 dias, vou
andar sem auxílio de muleta. Que coisa excepcional, a hiperbárica é cem por
cento”, comemorou.
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A sessão na terça-feira
(19) além dos vereadores, também contou com a presença do aposentado Antônio Batista Correia. Aos 73
anos, ele é diabético e perdeu uma perna há três anos. Como também foi curado
de um ferimento na outra perna via hiperbárica, atestou: “Sou uma testemunha da
importância desse tratamento”.
Ainda na fila (que tem mais de 200 pessoas só em
Itabuna), a dona de casa Maria Cecília Pereira Anunciação tem há 20 anos um
ferimento na perna esquerda. Ela chegou a fazer 65 sessões, mas foi
interrompida. “Eu tava indo pra a hiperbárica. Quando a perna estava pra
fechar, aí suspenderam. Essa ferida doi! Eu mesma tenho que fazer o curativo”,
revelou.
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