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A partir das 9h, outra mobilização acontece na Vila da Paz, onde a equipe do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) vai orientar a comunidade sobre a vulnerabilidade da criança e do adolescente, reforçar a importância de proteger e sobre a participação do adulto nessa missão.
No mesmo dia, as atividades também serão direcionadas aos trabalhadores no canteiro de obras da BA-649. O objetivo é o mesmo: conscientizar os funcionários sobre a importância do combate ao trabalho infantil e ao abuso e à\ exploração sexual de crianças e adolescentes, destacado pela Organização Internacional do Trabalho como a pior forma de trabalho infantil.
As atividades do Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil continuam na próxima segunda-feira, dia 17, com palestras sobre o tema para crianças e adolescentes e a comunidade local no CRAS-CEU, no Bairro Sinval Palmeiras, na zona oeste da cidade.
A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e coordenadora do PETI, Maria D’Ajuda Cavalcante Lucas, ressaltou a importância de se promover ações voltadas para o combate ao trabalho e ao abuso e a exploração infantil.
Segundo explicou existem medidas que ajudam no fortalecimento e no combate ao trabalho infantil com a participação de órgãos públicos e privados e da própria comunidade que pode ser importante parceira nesse trabalho. Para ela, o dia 12 de junho não significa apenas uma data no calendário para promover ações.
“É uma oportunidade para sensibilizar a sociedade, informar, debater e dar destaque ao combate a essa violação de direitos de crianças e adolescentes”, afirmou. Em casos de violação, a pessoa pode acionar o Disque 100 – chamada gratuita de qualquer terminal telefônico, para acionar a rede de proteção em todo o país.
Ela cita ainda medidas que podem reforçar o trabalho de órgãos públicos e privados, a exemplo de não comprar produtos comercializados por crianças e adolescentes assim como não dar esmolas para evitar o ciclo do trabalho infantil e seus possíveis desdobramentos como a evasão escolar e exposição às diversas formas de violência e exploração.
A coordenadora do PETI afirma que dados oficiais indicam que em todo o mundo cerca 170 milhões de crianças e adolescentes são obrigados a trabalhar para o próprio sustento e muitas vezes o de suas famílias também, quando não são obrigadas a trabalhar sem nenhum tipo de remuneração. “Crianças que vivem nessa situação perdem a infância completamente”, resumiu Maria D’Ajuda Cavalcante Lucas
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