“Nós, fisioterapeutas, somos a mola mestra incentivadora da reabilitação física de todos os pacientes. Somos incansáveis no processo de reabilitação e ainda oferecemos assistência às famílias”. A declaração é da fisioterapeuta Luciane Miranda Oliveira Verde e revela a profundidade do trabalho desenvolvido por estes profissionais e terapeutas ocupacionais, cujo dia será comemorado no domingo, dia 13. Ambos integram as equipes que atendem no Centro de Reabilitação e Desenvolvimento Humano (CREADH), mantido pela Prefeitura de Itabuna, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, na Rua da Inglaterra, no Bairro São Judas Tadeu.
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A instituição oferece uma estrutura física básica para atender com qualidade os pacientes. De acordo com a coordenadora do CREADH, Jaimeire Pessoa, há 22 anos que os profissionais lotados na unidade se dedicam à reabilitação e bem-estar dos pacientes. Atualmente realiza entre 100 e 150 atendimentos diários. “O CREADH tem uma estrutura física maravilhosa pronta para atender os pacientes com profissionais de qualidade e dedicados. Aqui temos salas equipadas com aparelhos, macas muito instaladas, etc. Aqui cuidamos para que a estrutura e os atendimentos possam aumentar e o nosso serviço ter mais qualidade” afirmou.
Ela reforçou que o Centro conta com atendimento multidisciplinar e oferece todas as especialidades ligadas à fisioterapia, desde fisioterapia a pacientes neurológicos a amputados à terapia ocupacional.
“O paciente chega ao CREADH com relatório médico contendo o diagnóstico emitido pelo médico clínico geral na unidade básica de saúde (UBS).
Aqui, o paciente passa por avaliação e triagem com a assistente social, sendo depois encaminhado ao especialista para definir os serviços de Fisioterapia, Psicologia, Fonoaudiologia, Psiquiatria e Neurologia”, contou Jaimeire.
O fisioterapeuta do CREADH Luiz Evandro Nunes Marinho Filho revelou que a Fisioterapia trabalha alicerçada em bases essenciais. “A gente trabalha com três pilares: prevenção, promoção e reabilitação”, afirmou.
Já a terapeuta ocupacional Camila Sousa Nascimento destacou que trabalha na intervenção das atividades da vida diária: sono, trabalho, lazer e descanso. Em casos de crianças, envolve também a atividade de brincar.
Ela disse ainda que, a partir destas ocupações, o terapeuta inicia o processo de reabilitação dos pacientes para que essas atividades tenham significado na vida deles.
“Uma pessoa que teve um acidente cardiovascular (AVC), por exemplo, na maioria das vezes chega com déficit de desempenho, que é o que interfere na participação social desta pessoa na vida cotidiana”, relatou.
“Isso causa prejuízos emocionais e de participação instrumental, como abrir uma bolsa ou atender ao telefone. Então, na terapia ocupacional atuamos na perspectiva de organizar as ideias, a capacidade cognitiva, reter a atenção e concentração” enfatizou Camila.
“Quanto às crianças, aprendem brincando. Pois, do contrário a interação fica comprometida. Porque precisa interagir com o objeto, com o brinquedo, com o espaço, com as pessoas ao redor. Brincar é uma ocupação” reforçou.
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