Criado em 2011, pelo Ministério da Saúde, o Programa Melhor em Casa em Itabuna chega ao mês de novembro com 114 pacientes em atendimento em regime domiciliar. O programa visa à desospitalização de pacientes estáveis, mas que precisam fazer uso de antibióticos, apresentam lesões extensas, pós-cirúrgico ou correm algum risco de contrair infecção hospitalar e agora completa quatro anos no município.
A ação também prevê o tratamento de doenças, prevenção de sequelas, cuidados paliativos e reabilitação intensiva, além de aproximar o atendimento da rotina familiar.
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O atendimento em domicílio é realizado por equipes integradas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, assistente social, dentista, nutricionista. O fluxo para o atendimento em casa é estabelecido por meio das unidades de saúde, quando estes estabelecimentos preenchem um link com informações do paciente. Após 24 horas das solicitações dos hospitais e 72 horas pelas unidades de saúde e ambulatórios, a equipe do Melhor em Casa faz a avaliação de elegibilidade. Se a pessoa estiver dentro do perfil para ser tratada em casa, é feita admissão. Caso contrário, a equipe faz a contrarreferência para o serviço mais adequado.
De acordo com a coordenadora municipal do Melhor em Casa, Nathana Piloto, 2024 está sendo um ano desafiador. Isso porque a equipe conseguiu prestar um melhor auxílio graças à conquista de novos equipamentos.
“Conseguimos registrar com tablets a melhor evolução dos pacientes visitados e contamos até com um aparelho de eletrocardiograma. Com todos os esforços evitamos que alguns pacientes fossem transferidos para Salvador”, comemorou Nathana.
A coordenadora lembra ainda que o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães em obras não impede a otimização para desospitalizar e contribui com o serviço, visto que algumas enfermarias estão em reforma e foram diminuídos alguns leitos.
O comerciante George Luiz Costa dos Santos, 52 anos, sofreu queimaduras de terceiro grau durante uma explosão no restaurante, onde trabalha. Ele conta que chegou a ser levado para o Hospital de Base, mas graças ao programa Melhor em Casa, conseguiu ter uma recuperação ainda melhor.
“Esse programa é muito necessário, pois, abaixo de Deus, os cuidados que recebi em casa ajudaram a me salvar. Hoje sou atendido por uma médica, duas enfermeiras e uma fisioterapeuta, que vêm a cada três dias aqui em casa”, relatou o comerciante.
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