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Para a professora da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) e historiadora Janete Ruiz Macedo, umas das coordenadoras da Comissão de Estudos, o prédio, que ficava na Praça Olinto Leone, é histórico e não poderia ser demolido. “ Aquela área toda era de Firmino Alves. Ele chegou até a ceder o imóvel para a prefeitura”, lembrou.
A secretária Sônia Fontes reforçou que a Comissão de Estudos vai apoiar os esforços do município para punir os responsáveis pelo o que ocorreu com o prédio demolido à calada da noite. “ É uma visita muito prudente, já que houve uma demolição à revelia. Só uma manifestação acadêmica como essa , nos dá respaldo para decisões junto à Procuradoria-Geral do Município que está adotando providências” , falou.
A secretaria recordou ainda que o prefeito reeleito Augusto Castro( PSD) criou uma Comissão Especial de Tombamento, por meio do Decreto nº 15.971, publicado dia 22 de outubro na edição eletrônica do Diário Oficial do Município, que tem prazo de 60 dias para apresentar seu relatório sobre bens públicos e particulares que devem ser preservados. É integrada por quatro secretarias municipais, Fundação Itabunense de Cultura (FICC) e a Procuradoria-Geral do Município, composta por membros indicados.
A secretária Sônia Fontes afirmou ainda que foi a Comissão Especial de Tombamento que julga as demolições legais pelo Setor de Urbanismo da Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo. Mas, deixou claro que as questões só têm avanço com a Comissão nomeada pelo prefeito.
Por isso, a titular da SIURB agendou para o dia 10 de dezembro um encontro da Comissão Especial de Tombamento com a Comissão de Estudos do Patrimônio de Itabuna para que haja debate de ideias sobre a preservação do patrimônio arquitetônico da cidade. A partir desse encontro, a representação do movimento contra a demolição do Solar Firmino Alves será ouvida.
“ A intenção do prefeito Augusto Castro é regulamentar a Lei de Tombamento em Itabuna para que essas demolições sejam observadas a partir da análise de uma Comissão do Patrimônio e não só pelos técnicos da prefeitura. A historiadora Janete Macedo falou que o grupo foi criado com o objetivo de atualizar um relatório feito na década de 90 sobre os prédios de estilo arquitetônico que retratam a cultura do cacau e de pessoas importantes para a região.
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