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“Vão ampliar a concessão para 30 anos, aumentar de sete para 14 postos de pedágios e triplicar o valor cobrado atualmente ao usuário. Ou seja, após pagarmos por 15 anos pelos péssimos serviços da ViaBahia, agora duplicaremos o número de praças de pedágio e pagaremos três vezes mais. E eles ainda retirarão a BA-526 e BA-528 da concessão. Vamos aceitar esse absurdo calados?”, reclamou Eduardo Salles.
O deputado lembra que os parlamentares da Comissão de Infraestrutura participaram de audiência recente no DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre) e foram informados que já tem licitado R$ 500 milhões do Ministério dos Transportes para a realização das obras emergenciais nas duas rodovias após a saída da ViaBahia.
“Agora, segundo o projeto apresentado pela ANTT, nos dois primeiros anos da nova concessão teremos apenas tapa-buracos. As obras estruturais só serão feitas no terceiro ano”, acrescentou o parlamentar.
Outro ponto que causou discordância em Eduardo Salles foi o prazo dado pela ANTT para a contribuição ao projeto: 29 de maio.
“Como as audiências públicas não tiveram a menor divulgação por parte da ANTT, não temos a participação da imprensa, das prefeituras, das câmaras de vereadores, do governo estadual e da sociedade civil para construirmos um projeto que não cause mais danos à população baiana, como foi com a ViaBahia. É uma vergonha. É um faz de conta”, disse.
Eduardo Salles defendeu que os deputados estaduais, federais, senadores, UPB (União dos Municípios da Bahia), governo estadual e entidades representativas se organizem imediatamente para interromper os trâmites da nova licitação.
“A BR-324 e a BR-116 são espinhas dorsais da mobilidade baiana. Não podemos aceitar mais esse absurdo. Temos que entrar com ações na Justiça para paralisar esse processo. A ANTT não tem feito seu papel de reguladora ao longo dos anos e o não cumprimento de suas funções é preponderante para que os usuários das rodovias fiquem sujeitos a acidentes e prejuízos”, acusou Eduardo Salles.
“Exigimos a recuperação das duas rodovias e a resolução dos gargalos como a construção dos anéis viários, das passarelas e viadutos com recursos do governo federal, conforme foi prometido pelo governo federal. E só depois termos uma licitação para a escolha de outra concessionária”, concluiu o deputado.
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