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O médico detalhou que as novas opções de terapia disponíveis têm possibilitado um tratamento mais assertivo e com menos sofrimento para o paciente oncológico. Segundo Kowalski, Itabuna oferece as mesmas opções de tratamento que nos grandes centros. O médico ressaltou que as melhores opções são a prevenção e o autocuidado. “Nos últimos anos, temos avançado muito no tratamento contra o câncer. Mas, a nossa recomendação é que as pessoas adotem hábitos alimentares saudáveis e pratiquem atividades físicas sempre. Além da prevenção, as pessoas precisam ficar atentas com o corpo para, caso suspeitem de alguma alteração, procurar um profissional para a realização de exames e tratamento adequado”, alertou o profissional que atua no Serviço de Oncologia da Santa Casa de Itabuna.
A coordenadora médica do Serviço de Oncologia da Santa Casa, a oncohematologista pediátrica Regiana Quinto de Souza, falou sobre os desafios de ofertar aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) o melhor tratamento possível. “São muitas as opções de tratamento hoje no mercado, mas muitas delas, infelizmente, ainda não estão disponíveis pelo sistema público. Outro fator desafiador é que nem sempre o valor pago pelo SUS cobre o tratamento”, destacou.
PACIENTES DE DIFERENTES REGIÕES
O Serviço da Santa Casa, ressaltou Regiana, atende pacientes não somente do sul da Bahia, mas também de municípios das regiões baixo-sul, extremo-sul, sudoeste e oeste do estado. “Temos um serviço de referência no interior da Bahia. Ofertamos o melhor serviço possível, com equipe multiprofissional comprometida em atender bem não somente o paciente, mas também os seus familiares”, afirmou.
A médica Candice Messias, outra palestrante no 1º Congresso de Oncologia, frisou a importância da assistência humanizada para o sucesso do tratamento do paciente. “A relação dos profissionais com os pacientes e seus familiares faz muita diferença. A comunicação deve ser clara, objetiva e cuidadosa. Deve-se sempre usar empatia. Esse cuidado deve ser não somente dos profissionais da assistência, mas do pessoal da recepção e higienização. Todo mundo faz parte do processo”, disse.
A médica deu exemplos de como o atendimento deve ser ofertado, inclusive para os pacientes em cuidado paliativo. “É uma relação de cuidado e confiança que buscamos sempre construir. Tenho casos em que a família, mesmo com a perda do seu ente, voltou para agradecer pela maneira como o paciente foi tratado. Eu amo o que faço. Meu compromisso é entregar o melhor quanto profissional”, relatou emocionada.
Além de Candice, Eduardo e Regiana, os médicos William Silva Mendes, Célia Regina Reis e Annelise Lisboa Peixoto Bessa participaram da mesa-redonda sobre inovação e tecnologia na oncologia. O Congresso também contou com roda de conversa sobre fluxos, links dos serviços existentes desde o diagnóstico ao início do tratamento, com participação de Gabriela Carmo Brito, coordenadora do CAM de Itabuna; Greice Fraga, da Central Municipal de Regulação; Alexandre Melo, da Unicon da SCMI; e Luciana Rodrigues, da Central de Regulação do Estado.
O evento contou com a participação de representantes da área de saúde de municípios do sul, baixo-sul, extremo-sul e sudoeste da Bahia. Ao final do evento foi entregue o selo “Amigos da Santa Casa” aos municípios. A subsecretária de Saúde Lânia Peixoto foi a representante de Itabuna no evento, pois a secretária Lívia Mendes cumpria agenda em Salvador. “Estamos muito felizes com o sucesso dessa primeira edição do Congresso de Oncologia”, disse o provedor da Santa Casa de Itabuna, Francisco Valdece, no encerramento.
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