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A organização da cerimônia contou com a participação ativa da coordenadora do Colegiado de Filosofia, professora doutora Juliana Fagundes, cuja atuação foi essencial para a realização do evento. Também participaram da organização os professores Josué Cândido da Silva, Zoêmia Núbia Sampaio, José Luiz França, Sanqueilo Lima, coordenador da comissão e o discente Wesley Silva Santos.
Criado em 1960, na antiga Faculdade de Filosofia de Itabuna (FAFI), o curso foi uma das três formações que originaram a Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (Fespi), instituição que deu origem à Uesc em 1991. Para o professor Antônio Balbino, diretor do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH), celebrar seis décadas e meia do curso significa reconhecer a base da universidade. “A Filosofia é o marco inicial de uma trajetória que gerou a Uesc. Honrar essa história é reafirmar o valor da reflexão crítica como elemento fundamental do desenvolvimento regional”, afirmou.
Segundo o diretor, a FAFI inaugurou o ensino superior no sul da Bahia ao oferecer os cursos de Filosofia, Letras e Pedagogia. Atualmente, o DFCH mantém essa tradição, reunindo formações que nasceram daquele núcleo fundador: Filosofia, História, Ciências Sociais e Psicologia. “O DFCH não é apenas uma estrutura administrativa. É o guardião da memória fundadora do ensino superior na região cacaueira”, observou.
Além dos cursos de graduação, o departamento abriga dois programas de pós-graduação stricto sensu — o Mestrado em Filosofia (PPGFIL) e o Mestrado em História (PPGH) — que fortalecem o papel científico e humanístico da Uesc. A diversidade de saberes é apontada como um de seus maiores patrimônios. “A convivência entre as áreas sustenta formações interdisciplinares e projetos que associam o rigor filosófico, a contextualização histórica e a análise social, resultando em contribuições diretas para a região”, destacou o professor.
Entre iniciativas que aproximam a universidade da sociedade, o DFCH desenvolve ações como o Centro de Estudos do Atlântico e da Diáspora Africana (CEAD), o projeto Cinema na Comunidade, o Espaço-Psi, o Projeto de Arquivos e Museus e o Teatro Popular e Interculturalidade. A Revista Especiaria, publicada pelo departamento, obteve reconhecimento internacional com sua inclusão no Directory of Open Access Journals (DOAJ).
Ao refletir sobre os desafios contemporâneos, Balbino defende o papel estratégico das Humanidades. “Formar profissionais capazes de interpretar a complexidade humana e formular perguntas éticas diante do avanço tecnológico é urgente. Investimos no pensamento crítico, na interdisciplinaridade e na competência ética como pilares da formação do século XXI”, ressaltou.
Encerrando, o diretor recorda o símbolo que marca a origem do curso: “Essa trajetória começou sob a liderança de uma mulher, Amélia Amado. Honrar esse legado é reafirmar o compromisso da Uesc com o pensamento crítico, a educação pública e a transformação social”.





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