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PM apresenta Patrulha do Bem a crianças e adolescentes do Subúrbio


que parecia uma tranquila e simples manhã no Lar Pérolas de Cristo, na localidade conhecida como Tubarão, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, se tornou, nesta quarta-feira (9), um divertido evento de música, teatro e dança. Com alegria e disposição, os policiais militares da Patrulha do Bem - projeto desenvolvido pelo grupo de teatro da Polícia Militar da Bahia (PMBA)

 - transformaram por algumas horas a rotina de 80 crianças e adolescentes que foram encaminhados para o local após terem sofrido violência física, psicológica e até sexual. 

Aos adolescentes, o grupo de teatro da PM apresentou uma peça que fala dos prejuízos do envolvimento com as drogas e o tráfico. Uma das jovens, P.S,  de 17 anos, se identificou com a história e ficou emocionada. Ela conta que o contato com as drogas foi incentivado por um adulto com quem ela se relacionou afetivamente. Atualmente, livre dos vícios, a adolescente enche os olhos de lágrimas por ainda não ter convencido o irmão a seguir um novo caminho, o que ela escolheu. “Vim para cá [para o Lar Pérolas de Cristo] porque meu pai morreu. Meu irmão é usuário de crack. Por isso eu chorei. Fiquei muito sentida (sic). Eu já fumei maconha, cigarro, cheirei muito pó [cocaína] com o pai do meu filho. Gostei muito da peça. Me tocou. Essa vida [de uso de drogas] não leva à nada. Só leva à destruição, rejeição”.

Na opinião da gestora da instituição, Vera Lúcia Guimarães, a presença dos ‘policiais artistas’ ajuda o abrigo a convencer os jovens a trilharem o caminho do bem. Ela explicou que entre os atendidos no local, além das vítimas de abuso sexual e psicológico, estão crianças abandonadas ou jovens que sofrem ameaças de traficantes. “Fiquei extremamente sensibilizada porque o que vocês [policiais militares] trazem como conselho é a realidade de vidas destroçadas que a gente recebe. Para mim, que me considero mãe [destas crianças e jovens], agradeço muito porque até o momento não tínhamos tido essa iniciativa tão verdadeira, tão próxima à realidade do que o tráfico e as drogas fazem na vida destes adolescentes”.

Vocação

Para os pequenos foi realizada atividade lúdica com teatro infantil, música e distribuição de brinquedos. Os militares, além de entrarem em cena, atuam nos bastidores, cuidando de detalhes como os efeitos sonoros e a trilha, que é tocada ao vivo. Para o soldado PM Robson Tadeu, que já era músico antes de ingressar na corporação, fazer parte da Patrulha do Bem também é uma forma de colocar em prática a vocação artística. “A arte quebra paradigmas. Quando se fala de segurança pública, considero que [este projeto] é ostensivo porque é um trabalho preventivo. É gratificante chegar aqui, se apresentar para as pessoas carentes que, normalmente, não têm oportunidade de ir a um teatro, de ouvir uma mensagem dizendo que drogas fazem mal e que podem levar ao caminho da morte”.

Projeto itinerante

De acordo com o coordenador do grupo de teatro da Polícia Militar, capitão PM Elton Santana, os policiais da Patrulha do Bem utilizam as horas de folga para atuar no projeto de forma voluntária. “Visamos utilizar a arte como uma forma de socializar, ressocializar e entreter, mas também de sensibilizar a sociedade, principalmente aqueles que mais precisam, aproximando-os cada vez mais da Polícia Militar”. 

Santana também reiterou que os projetos artísticos e culturais da PM são oferecidos gratuitamente e estão à disposição da sociedade da capital ou do interior. “Esse projeto é muito bem aceito pelas instituições. Faz parte das ações preventivas da Polícia Militar. Para solicitar, basta apenas entrar em contato com nosso Departamento de Comunicação Social, através do email [email protected] ou pelo telefone (71) 3117-4453. Nós, de fato, acreditamos que a arte transforma vidas”.

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