Com carta em punho, Loiola declarou que todas as atitudes foram coerentes e para o bem da Câmara Municipal de Itabuna. O presidente da Câmara afirmou ter descoberto uma quadrilha dentro da Casa e que precisou de ajuda para desbaratá-la. "Orei muito para Deus me ajudar a desmascarar essa quadrilha", declarou.
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Justificando as medidas tomadas em exonerar Kléber Ferreira (chefe de RH) e Álisson Cerqueira (Diretor Adm.), Loiola afirma que após uma investigação feita por uma comissão formada por Claudevane, Wenceslau Júnior e Barcelar, esse último citado como um dos cúmplices da quadrilha formada pelos ex-diretores, para apurar irregularidades na aplicação das verbas da Câmara. "Quando minhas contas começaram a entrar em jogo, tomei a iniciativa", explica.
Segundo Loiola, os dois acusados, já exonerados, ocupavam cargos comissionados indicados pelos vereadores Roberto de Souza e Ricardo Barcelar. e tanto Kléber como Álisson, "tiveram que ser afastados da Câmara por estarem envolvidos com empresas fantasmas", declara Loila. As empresas fantasmas, segundo o presidente, seraim de limpeza e segurança, para onde eram desviados maior parte dos recursos destinados à Casa; "empresas essas que existiam com o conhecimento e participação de Roberto e Barcelar", completando, segundo Loiola, "as esferas da quadrilha".
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O presidente da Câmara ainda acusa o 1º secretário da Câmara, Roberto de Souza, de abusar de sua confiança e ingenuidade. "Fui pressionado a assinar documentos, dos quais desconhecia o teor, destino ou procedência - todos encaminhados sempre em caráter de urgência, por Roberto, à minha mesa", afirma Loiola.
O vereador Roberto de Souza não quis se pronunciar, já Barcelar alegou que as acusações de Loiola são fruto de um desequilíbrio mental e, disse ainda que iria processar o presidente da Casa. "loiola está passando por uma perturbação mental, ele não sabe o que diz e é totalmente influenciável". O vereador ainda disse que foi ele quem idealizou e ajudou a apurar as investigações junto ao Tribunal de Contas e disse que vai fazer de tudo para que a Comissão Especial de Inquérito - CEI seja implantada.
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Já o chefe de RH exonerado por Loiola, Kléber Ferreira, se defendeu dizendo que em toda sua vida pública seu nome nunca esteve envolvido em nenhuma irregularidade. "Tudo o que eu fiz até hoje, durante esses 1 ano e 8 meses na Câmara, foi por determinação do próprio presidente", diz. Kléber ainda afirma que Loila sabia e assinava todas as transações relacionadas com a licitação que contratou as duas empresas que vinham funcionado ao longo destes meses e, que, Loiola só resolveu virar a mesa agora porque não teve suas últimas exigências acatadas. "Loiola resolveu denunciar apenas agora porque fui contrário as últimas decisões do próprio", afirma.
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