O O fato negativo da agressão do vereador na Câmara foi amplamente noticiado no Jornal Agora

A Câmara de Itabuna foi palco, nesta quarta-feira (20) de um mais um caso de polícia, deixando assombrados vereadores, funcionários e visitantes. O espanto foi geral e pensaram que os “homens da lei” iriam dar voz de prisão no presidente do Legislativo, Clóvis Loiola.

Entretanto, os presentes foram surpreendidos com a incursão de um oficial de Justiça e dois policiais militares, que a mando da justiça estavam em missão de busca e apreensão de uma ata de sessão realizada em 16 de junho de 2003. Neste dia, ao invés de discussão sobre os problemas itabunenses, o vereador Paulo Luna sofreu agressões do seu colega Adilson José.

O desforço físico foi causado pelas constantes críticas feitas pelo vereador Paulo Luna sobre a administração Geraldo Simões. Incentivado pelo próprio então prefeito Geraldo Simões e o ex-presidente da Câmara, Emanoel Acilino, o vereador Adilson José partiu para o desforço físico, tentando atingir fisicamente Paulo Luna.

A cena foi considerada mais um ato negativo protagonizado pelos vereadores, que constantemente praticam atos considerados falta de decoro parlamentar. O caso, como não poderia deixar de ser, foi parar na Polícia Civil, para, posteriormente, ir às barras do tribunal, ou melhor, à Justiça. Após todos esses anos, finalmente, a Justiça começou a busca de provas, que inicia com a ata lavrada durante a sessão.

Segundo os comentários da época, o agressor estaria portando uma arma de fogo, fato que não foi confirmado oficialmente pelos vereadores. Essa não teria sido a primeira tentativa de agressão, o que teria acontecido na sessão de quarta-feira (11 de junho de 2003).