experiência na construção civil

Readaptação do projeto inicial, excesso de rochas afloradas no
solo. Essas foram algumas das dificuldades enfrentadas pelo governo
municipal ao iniciar obra de macro-drenagem do Canal do Lavapés,
na avenida Amélia Amado, Centro de Itabuna.

Segundo o secretário
de Planejamento, Fernando Vita, que sempre esteve à frente dos
trabalhos, foram superados os principais entraves. “Agora melhorou
muito o ritmo da obra, está fluindo bem, está muito boa”, avalia.

O secretário afirma que, mesmo diante dessa realidade, o
cronograma de execução da obra está dentro da
normalidade. “Quanto mais complexa a obra, mais problemas dá”,
atesta. Ele revela que, todos os dias, sua primeira atividade
profissional é visitar a obra, apesar de saber que há engenheiros
fiscalizando, assim como mestres de obra da prefeitura.
Vita informa que a previsão de conclusão da macro-drenagem é
até o final do ano. Até agora, já foram liberados pouco mais de R$7
milhões, através do Ministério das Cidades. O próximo passo, já
respaldado por documentos, é buscar autorização e recursos para a
cobertura do canal. “Vamos reivindicar ao Ingá que nos dê
autorização pra poder cobrir”, garante.

Quem executa
A empresa responsável pela execução da obra, a Casa Própria,
é de Itabuna. Nesse momento, há uma equipe de 40 profissionais
diretamente envolvidos na labuta. A partir de segunda-feira,
chegarão mais 30. Todos sob a batuta do mestre de obras Edson
Lima, no posto desde que o trabalho começou – há aproximadamente
sete meses.
“Até o Dia da Cidade [28 de julho], é para estar com essa
obra bem adiantada, essa é a determinação”, afirma ele. Como todo
itabunense, seu Edson vê com entusiasmo a real possibilidade de
ver a avenida Amélia Amado de “cara nova”. “O itabunense tem que
esperar o canal todo coberto e nós estamos trabalhando pra isso, vai
ser uma mudança total, é um presente para a cidade”, anima-se.
Com a função de furar pedras para retirar do lugar, Alan
Leal dos Santos Correia, de 27 anos, morador do Santo Antonio,
encontrou na obra do Canal, uma oportunidade de emprego. Ficou
desempregado por dois meses e há 30 dias foi admitido para atuar
nesse ofício. Prestes a ser pai pela primeira vez, o “peão” itabunense
não disfarça a empolgação ao exibir um largo sorriso.

Já a jovem Isabel Loureiro, de 20 anos, encontrou no “canteiro
de obras” da Amélia Amado uma chance de aprender. Ela cursa
Segurança do Trabalho (um curso técnico oferecido pelo EEMBA)
e há dois meses iniciou um estágio. Aparece, então, diariamente
na obra, munida de sua prancheta. Ela diz não ter dúvidas de
que ali há grande preocupação com a segurança dos profissionais
envolvidos. “Em primeiro lugar, segurança; depois, é zelar pelo
patrimônio da empresa”, diz, mostrando que aprende direitinho na
prática o que ensina a teoria. E completa: “Essa obra vai ficar muito
boa, porque todo mundo está com muita dedicação, muito suor. Vai
ficar uma obra muito diferente”.
0 comentários:
Postar um comentário
Não será publicado comentário ofensivo ou com palavras de baixo calão,nem será aceito qualquer tipo de preconceito