
Muitas mães se desesperam porque suas filhas adolescentes se tornam mulheres muito cedo.

Mas poucas admitem o quanto dessa precocidade foi patrocinada dentro de casa.
Sem moralismo, por gentileza. Mesmo eu, na minha perversidade, não consigo imaginar uma menina de seis anos usando sutiã com enchimento. Mas tem mãe que, não só consegue, como estimula.
Juro. Virou moda crianças usarem bojos que imitam o formato dos seios adultos. Até com estampa de oncinha, entende? E quem compra esses acessórios, digamos, sensuais? As mães, claro.
Menininhas maquiadas como personagem da Débora Secco já não são novidade. Houve um tempo que anjinhos dançavam na boquinha da garrafa no almoço de domingo, para deleite da família. E as botinhas da Xuxa, não eram meigas e inofensivas?
Quer dizer que não há limites para essa adultização da infância? Gravidez na adolescência, início cada vez mais precoce da vida sexual, o corpo feminino exposto antes mesmo de existir sensualmente? Assunto encerrado?
As mães nunca querem isso para uma filha. Mas são elas que incentivam seus bebês a se comportar como modelos numa passarela. É brincadeira, dizem. Inocência pura.
Se o melhor futuro para um menino, hoje, é ser jogador de futebol, as meninas parecem se preparar para ser maria-chuteira. Só pode ser essa a lição de casa.
Acha bom sexualizar uma criança? Quer ensiná-la a se sentir um objeto de desejo? Tudo bem. Mas depois não venha jogar a responsabilidade na sociedade permissiva em que vivemos. Cuida da sua filha, mulher.
0 comentários:
Postar um comentário
Não será publicado comentário ofensivo ou com palavras de baixo calão,nem será aceito qualquer tipo de preconceito